Aos 100 anos, morre Clara Charf, ativista alagoana e viúva de Marighella que lutou por paz e pelas mulheres
                            Viúva de Carlos Marighella, a alagoana Clara Charf lutou por paz e pelas mulheres. Em 2005, ela coordenou o movimento “Mil Mulheres” e recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
A premiação destaca lideranças femininas do mundo comprometidas com os direitos humanos. Aos 100 anos, Clara morreu na segunda-feira (3) após alguns dias de hospitalização em São Paulo. 
A confirmação da morte foi divulgada pela Associação Mulheres pela Paz, que ela fundou e presidiu, instituição voltada ao fortalecimento da cidadania e da participação política feminina. 
O reconhecimento por sua luta pelas mulheres veio também naquele ano, quando recebeu o Diploma Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal a mulheres com destaque na defesa da igualdade de gênero. Clara era lembrada por suas companheiras de militância como uma mulher firme, afetuosa e incansável, que nunca deixou de acreditar na transformação social.
A ativista alagoana nasceu em 17 de julho de 1925, em Maceió, Alagoas, filha de imigrantes judeus russos que fugiram da perseguição na Europa. Passou parte da infância em Recife, Pernambuco, onde perdeu a mãe ainda jovem, vítima de tuberculose. 
Aos 16 anos, já participava de atividades políticas e, aos 21, se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ela trabalhou como datilógrafa, secretária e aeromoça, uma profissão incomum para as mulheres da época até se mudar para o Rio de Janeiro, onde aprofundou sua militância no partido.
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