Parque no interior de SP é interditado após mortes por febre maculosa

Após a confirmação de três mortes por febre maculosa em Salto, no interior paulista, a prefeitura da cidade decidiu interditar temporariamente o Parque de Lavras, que é margeado pelo Rio Tietê.
Segundo a administração municipal, duas dessas mortes foram registradas em frequentadores do parque. A outra é de um morador de uma área particular de Salto.
Somente neste ano, 36 casos de febre maculosa foram registradas em todo o estado, com 18 óbitos, com dados contabilizados até outubro. Em todo o ano passado, foram 72 casos, com 26 mortes.
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, a doença é transmitida pela picada de carrapato.
De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal da Saúde reforçou o acompanhamento dos casos suspeitos e intensificou as ações de orientação à população da cidade. Já a Secretaria do Meio Ambiente tem monitorado os locais de possível contaminação e realizado ações de prevenção, com aplicação de carrapaticida biológico e fungos naturais em áreas públicas.
Sintomas
Em geral, a febre maculosa costuma se manifestar inicialmente com febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, fraqueza, náuseas e manchas avermelhadas na pele. Ao procurar uma unidade de saúde, o paciente deve sempre informar se esteve recentemente em áreas com vegetação, chácaras, trilhas, margens de rio ou outros locais, mesmo que não tenha encontrado carrapatos no corpo. Essa informação, diz a prefeitura de Salto, é essencial para um diagnóstico rápido e início imediato do tratamento, o que aumenta significativamente as chances de recuperação.
A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar locais onde haja exposição a esses bichos ou, se não for possível, adotar algumas medidas para quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.
O Ministério da Saúde recomenda que, ao visitar uma dessas regiões de maior risco, a pessoa utilize roupas claras, que ajudam a identificar mais rapidamente o carrapato, que tem cor escura. Também é importante usar calças e blusas com mangas compridas e botas. Outra indicação da pasta é que a pessoa utilize repelentes, principalmente os que tenham como princípio ativo DEET, IR3535 e Icaridina. O ministério alerta também para que as pessoas verifiquem se há presença de carrapatos nas suas roupas ou na pele a cada duas ou três horas, removendo-os imediatamente, com uma pinça, para reduzir o rico de transmissão da doença.
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