A Justiça de Alagoas condenou, nesta quarta-feira (15), José Edivan Silva Souza a 57 anos de prisão pelo assassinato de Márcia Maria de Freitas, de 26 anos, e Igor Soares da Silva, em um crime ocorrido em outubro de 2020, na cidade de Olivença, no Sertão alagoano. Márcia estava grávida de oito meses no momento da tragédia.

O julgamento foi realizado em Santana do Ipanema, e o réu recebeu uma pena total de 57 anos, 10 meses e 22 dias de reclusão, em regime fechado, por homicídio qualificado.

De acordo com a sentença, Edivan foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pelo homicídio de Igor Soares, com base no artigo 121, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal. Já pela morte de Márcia Maria de Freitas, a pena somou 28 anos, 10 meses e 15 dias, conforme os incisos I e IV do mesmo artigo. Além disso, por provocar a morte do bebê ainda não nascido, Edivan recebeu mais quatro anos, seis meses e sete dias de prisão, de acordo com o artigo 125 do Código Penal.

“O Ministério Público tem o dever de assegurar que pessoas que cometem crimes contra a vida respondam pelos seus atos. No caso, três vidas foram ceifadas, incluindo a de um bebê, que não chegou a nascer. Com a condenação, demos uma resposta importante à sociedade”, afirmou o promotor Thiago Riff, representante do MPAL.


Segundo os autos, em outubro de 2020, as vítimas estavam reunidas em uma residência na Rua Professor José Correia Bulhões, no bairro Cohab, em Olivença, quando foram surpreendidas por disparos de arma de fogo. Igor morreu no local, enquanto Márcia foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA), mas não resistiu aos ferimentos.