Homem é detido em Coité do Nóia com faca e simulacros de arma de fogo e alega ser informante do BOPE

Por Redação 13/10/2025 08h08
Por Redação 13/10/2025 08h08
Homem é detido em Coité do Nóia com faca e simulacros de arma de fogo e alega ser informante do BOPE
Cidade de Coité do Nóia - Foto: Josival Meneses/Já é Notícia

Um homem foi detido por equipes do Canil do 3º Batalhão de Polícia Militar na tarde do último domingo (12) após ser flagrado com uma faca e dois simulacros de arma de fogo no município de Coité do Nóia, no Agreste de Alagoas. 

Segundo informações repassadas pela corporação, a denúncia apontava que um homem estaria circulando em via pública portando uma arma branca e uma arma de fogo. A guarnição se deslocou até o endereço informado e encontrou o suspeito em frente à própria residência, onde foi realizada a abordagem. Ao lado dele, os policiais encontraram uma faca tipo facão.

Durante a conversa, o indivíduo relatou que possuía duas armas de pressão dentro da casa — uma em formato de espingarda e outra semelhante a um revólver — e afirmou que não tinha nenhuma arma de fogo real. A esposa do homem entregou os objetos à guarnição, que constatou tratar-se de simulacros com aparência idêntica a armas verdadeiras.

Ao consultar os dados do suspeito no sistema policial, foi verificado que ele já havia respondido por desobediência. Durante o procedimento, o homem também afirmou ser informante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o que levantou suspeitas de usurpação de função pública, crime previsto no artigo 328 do Código Penal.

Com apoio do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), o homem foi conduzido à sede do 3º BPM, onde seria lavrado o procedimento cabível. No local, os policiais perceberam que o detido apresentava sangramento bucal, relatando sofrer de crises hipertensivas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas o homem recusou atendimento médico, conforme termo registrado.

Diante dos fatos, a polícia confeccionou Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pelos crimes de receptação culposa, já que o suspeito admitiu usar o simulacro para caçar, porte de arma branca e usurpação de função pública.