Estudantes do Daqui pra o Mundo retornam a Alagoas após intercâmbio histórico na Inglaterra

A ansiedade, o choro e a alegria se misturaram em uma emoção avassaladora neste sábado (6), no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Após um mês de imersão cultural e linguística em cinco cidades da Inglaterra – Oxford, Cambridge, Canterbury, Brighton e Bournemouth –, os 100 estudantes alagoanos do programa Daqui pra o Mundo retornaram ao lar. Os jovens desembarcaram em dois voos distintos, ambos com origem no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e foram recebidos por uma multidão de pais, familiares, amigos e autoridades.
A comitiva, que partiu de Londres em um único voo, fez conexão em Guarulhos e foi dividida para a etapa final da viagem. Os alunos dos Grupos 3 e 4 (40 estudantes) chegaram primeiro, com desembarque previsto para as 16h45. Já os Grupos 1, 2 e 5 (60 estudantes) desembarcaram na sequência, às 17h35. O ambiente de pura expectativa no saguão foi acompanhado de perto pela secretária de Estado da Educação, Roseane Vasconcelos, e por técnicos da Seduc, que compartilhavam a emoção e o orgulho do momento.
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A secretária Roseane Vasconcelos não escondia a emoção e a alegria de receber os alunos do Daqui pra o Mundo. “Estou muito feliz. Parece que é um filho meu que está retornando de um intercâmbio. A mesma felicidade e ansiedade de estar aqui esperando pelos pais é a mesma que a gente da Secretaria de Educação sente”, expressou a secretária.
Para ela, é uma experiência inesquecível, tanto para os técnicos da educação, quanto para quem esteve lá in loco em Londres. “A cada edição que a gente faz, que o governador nos propõe a fazer, é uma emoção diferente, é um intercâmbio diferente”, disse.
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Para os alunos, Roseane acredita que eles voltam com novo conhecimento e serão protagonistas de suas próprias vidas. “O intercâmbio no currículo deles vai abrir as portas para o futuro, para empregos, para visões maiores. Talvez você ficar só no estado, em um estado pequeno como o nosso, você não abra sua mente e veja o mundo de oportunidades que tem a oferecer para quem estuda, para quem se dedica”, celebrou a secretária.
Em meio aos abraços, José Cícero, pai da aluna Wendy Gabrielle, de 16 anos, da Escola Estadual Manuel de Matos, de Santana do Mundaú, resumiu o sentimento de alívio e gratidão que tomou conta das famílias. Sua filha fez o intercâmbio na cidade de Bournemouth.
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“Estou muito feliz por ela ter conseguido essa viagem maravilhosa, que foi fantástica. Foi com muita ansiedade da gente, que somos pais, mas, graças a Deus, com as pessoas que se envolveram, a secretária e sua equipe, nos passaram muita confiança. Nós passamos a acreditar e deu tudo certo, graças a Deus. Fui muito feliz mesmo. Ela está muito feliz, ela passeou, estudou, entendeu, viajou e ninguém nunca mais vai esquecer isso aí, com certeza”, declarou o pai.
As famílias puderam finalmente tocar, beijar e segurar os filhos que partiram cheios de sonhos e voltaram carregados de novas experiências, aprendizados e uma bagagem de vida incalculável. As malas, repletas de souvenirs, eram apenas um detalhe diante dos olhos brilhantes e dos sorrisos de quem se sentia mais preparado para o mundo.
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Os jovens, agora mais confiantes e independentes, também se emocionaram profundamente. A alegria de rever os rostos amados se misturou a um toque de nostalgia, marcando o fim de uma das maiores aventuras de suas vidas. Aos poucos, as lágrimas foram se transformando em relatos entusiasmados sobre as cidades inglesas, os amigos que fizeram e os desafios que superaram.
Estou sem palavras. Vai ser uma experiência única para vida da minha filha”, disse Ana Paula Roseane da Silva, bastante emocionada ao receber a filha Sarah Silva, aluna da Escola Estadual Almeida Cavalcanti, em Palmeira dos Índios. “A saudade foi enorme, nunca imaginamos viver, na vida, uma experiencia como essa. Mas valeu muito a pena”.
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Ao receber o abraço da mãe, Sara Ribeiro Silva também não escondia a emoção de voltar a Alagoas. “É uma experiência inacreditável, eu nunca imaginei viver nada disso. A todo momento que eu estava lá, eu estava tipo, pensando: ‘Meu Deus, me belisca, é um sonho, uma hora eu vou acordar’”, contou Sara.
Ela explicou que apesar de ainda ter fluência no inglês, a experiência possibilitou o aperfeiçoamento do idioma. “Eu tive um pouco de dificuldade no início porque eu não praticava muito o inglês. Quando eu cheguei lá, foi um choque para mim. Mas o que mais me apoiou lá foi a minha família, me acolheu, me incentivou a falar, falar e falar, me deu dicas também, e essa parte foi boa”, comentou.
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