Justiça reduz penas de condenados por incêndio na Boate Kiss

O TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) reduziu, nesta terça-feira (26), as penas dos quatro condenados pelo incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS). A sessão de julgamento dos recursos das defesas dos réus ocorreu na sede do TJRS, em Porto Alegre.
Os advogados tiveram 15 minutos cada para sustentação oral dos argumentos. Depois, os desembargadores decidiram, por unanimidade, fixar pena de 12 anos de prisão aos sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann. Antes, as penas eram de 22 anos e seis meses e 19 anos e seis meses de prisão, respectivamente.
Já o músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor musical Luciano Bonilha Leão tiveram a pena reduzida para 11 anos. Anteriormente, eles haviam sido condenados a 18 anos cada.
Os quatro condenados estão presos.
"A 1ª Câmara Especial Criminal decidiu, por unanimidade, afastar a alegação de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária a prova dos autos e, assim, dar parcial provimento aos recursos defensivos para reduzir as penas finais de Luciano e Marcelo a 11 anos de reclusão, e de Elisandro e Mauro para 12 anos de reclusão no regime fechado", disso o desembargador Luciano André Losekann, que conduziu as atividades, ao encerrar a sessão.
A decisão ainda cabe recurso. Em 2021, os réus foram condenados por homicídio com dolo eventual pela morte de 242 pessoas e lesões em mais de 600 vítimas.
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