Após 3 anos foragido, professor acusado de abusar sexualmente de 18 alunas é preso escondido debaixo de sofá

Um professor de 48 anos foi preso, ontem, segunda-feira, 14, após passar três anos foragido. Ele havia sido condenado em primeira instância por estupro de vulnerável contra 18 alunas de uma escola municipal de Catanduva (a 390 km de São Paulo). O homem foi localizado na casa da ex-mulher, escondido debaixo de um sofá.
No momento da prisão, o professor permaneceu em silêncio e não apresentou advogado. Não há confirmação se já conta com defensor designado.
O acusado foi condenado em 2023 a 20 anos de prisão em regime fechado. As vítimas tinham entre 8 e 10 anos. A decisão ainda cabe recurso, mas a Justiça negou o direito de ele recorrer em liberdade. O caso tramita sob segredo de Justiça.
As denúncias foram registradas em agosto de 2022 pelos pais das alunas. Desde então, o homem deixou a cidade e passou a ser considerado foragido. Nesta semana, a Polícia Civil recebeu informações de que ele teria retornado a Catanduva e conseguiu localizá-lo e efetuar a prisão.
A captura aconteceu em um residencial, onde a ex-mulher do acusado abriu a porta para os policiais. Durante a busca, ele foi encontrado escondido sob um sofá.
O professor dava aulas de oficinas para crianças na escola municipal Professor José de Oliveira Barreto, no Jardim Bela Vista. Segundo relatos de pais, ele costumava abraçar as meninas e oferecer chocolates a elas. O caso foi registrado à época pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e acompanhado pelo Conselho Tutelar.
Em nota, a Secretaria da Educação de Catanduva informou que o educador foi desligado em 2022 por decisão administrativa. “O profissional foi contratado por tempo determinado e teve seu vínculo encerrado no mesmo ano, por decisão administrativa. Desde então, não mantém qualquer relação funcional com o município. A administração ressalta que, por se tratar de ex-prestador de serviço desligado há três anos, não detém informações sobre seu paradeiro, tampouco possui responsabilidade institucional por quaisquer atos que ele eventualmente possa ter praticado após seu desligamento”, informou a prefeitura.
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