Três casos de porte ilegal de arma branca foram registrados pela Polícia Militar de Alagoas no último sábado, 21, nas cidades de Paulo Jacinto e Cacimbinhas, no interior do estado. As ocorrências, que aconteceram em horários e locais distintos, resultaram na lavratura de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) e chamaram a atenção pela frequência com que aconteceram em um curto intervalo de tempo. Em duas das abordagens, os suspeitos também estavam com pequenas quantidades de drogas.

A primeira ocorrência foi registrada na Rua Boa Vista, em Paulo Jacinto. Um homem demonstrou nervosismo ao ver a viatura da Rádio Patrulha (RP 06) e tentou voltar pela rua de onde vinha. Ao ser abordado, os policiais encontraram uma faca tipo peixeira em sua cintura. Ele apresentava sinais de embriaguez e afirmou ser tratador de cavalos, alegando que usava a faca para cortar capim. O homem foi encaminhado ao Grupamento da Polícia Militar local e autuado por porte de arma branca fora de casa.

Pouco mais de uma hora depois, outra equipe da PM, desta vez em Cacimbinhas, abordou um motociclista na região da Cohab, área conhecida pelo tráfico de drogas. O homem confessou espontaneamente que portava uma faca na cintura. Na revista, também foi localizada uma pedra de substância semelhante ao crack, pesando cerca de 0,5 grama. O condutor alegou que procurava outro usuário para consumir droga, mas não o encontrou. Ele foi autuado por porte de arma branca, posse de droga para consumo e por dirigir sem habilitação. A motocicleta foi recolhida e ele liberado após se comprometer a comparecer à Justiça.

Mais cedo, às 11h17, a mesma guarnição da RP 09 abordou um casal durante a Operação Guardião das Estradas, na zona rural de Cacimbinhas, próximo ao trevo de Major Izidoro. Durante a revista, os policiais encontraram uma faca peixeira de aproximadamente 8 polegadas com o condutor da motocicleta, além de 1,5 grama de maconha em seu bolso. O homem já responde por roubo e cumpre pena em regime semiaberto. Como não sabia ler nem escrever, sua esposa assinou o TCO em seu nome. A motocicleta foi entregue a um condutor habilitado e o casal foi liberado.