EUA atacam usinas nucleares do Irã em ação conjunta com Israel; tensão cresce no Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou no sábado, 21, que militares americanos realizaram ataques contra três das principais instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. Em publicação nas redes sociais, Trump classificou a operação como um “grande sucesso” e afirmou que os bombardeios foram conduzidos com alta precisão.
“Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora da paz — ou haverá tragédia para o Irã”, declarou o presidente, que também ameaçou continuar os ataques caso Teerã não recue.
Segundo fontes do Pentágono, a operação utilizou bombardeiros B-2 Spirit e mísseis Tomahawk para atingir estruturas subterrâneas altamente protegidas, especialmente na usina de Fordow, localizada sob uma montanha. A ação, coordenada com Israel, representa uma escalada sem precedentes nos conflitos iniciados em 13 de junho, quando o governo israelense lançou ataques contra alvos nucleares iranianos, alegando que o Irã estaria próximo de produzir uma bomba atômica.
O Irã, por sua vez, nega que seu programa nuclear tenha fins militares e afirma que estava em negociações diplomáticas com os Estados Unidos para garantir a adesão ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embora tenha apontado falta de transparência por parte de Teerã, não apresentou provas de que o país estivesse desenvolvendo uma arma nuclear.
Neste domingo, 22, o chanceler iraniano Abbas Araqchi se pronunciou durante uma coletiva em Istambul e afirmou que os EUA “cruzaram uma linha vermelha muito grande”, violando gravemente a Carta da ONU e o direito internacional. Ele anunciou que o Irã convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e exigiu que a AIEA condene formalmente os ataques. Araqchi também informou que irá a Moscou para se reunir com o presidente russo Vladimir Putin, mas evitou antecipar qualquer retomada do diálogo com o Ocidente: “Aguardem nossa resposta primeiro. Quando a agressão terminar, poderemos decidir sobre a diplomacia”.
As tensões aumentaram ainda mais após o Exército do Iêmen, por meio do porta-voz Yanya Saree, declarar que atacará qualquer embarcação dos EUA que navegue pelo Mar Vermelho caso Washington mantenha sua ofensiva contra o Irã. Segundo Saree, as forças iemenitas estão monitorando todas as movimentações na região e prontas para agir em defesa de Teerã.
Enquanto isso, imagens de satélite confirmam danos severos nas instalações nucleares iranianas. Fontes da inteligência dos EUA indicam que os alvos foram “completamente neutralizados”, mas analistas alertam que a ação pode impulsionar uma retaliação militar de grandes proporções. O Irã já lançou novos mísseis contra cidades israelenses, incluindo Tel Aviv e Haifa, em resposta imediata aos bombardeios. Estima-se que mais de 240 pessoas tenham morrido desde o início dos confrontos.
A possibilidade de o Irã fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 20% do petróleo transportado globalmente, acendeu alertas no mercado internacional. O preço do barril de petróleo subiu cerca de 18% em poucas horas, e investidores começaram a buscar ativos considerados mais seguros, como ouro e dólar. Países do Golfo, como Kuwait e Bahrein, entraram em estado de alerta militar, temendo o alastramento do conflito na região.
Apesar da gravidade do cenário, Trump declarou que os Estados Unidos estão preparados para continuar com ações militares caso não haja um recuo imediato por parte do Irã.
Uma nova coletiva de imprensa do Departamento de Defesa está marcada para este domingo, quando o governo americano deve apresentar detalhes adicionais da operação. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com apreensão o desenrolar dos acontecimentos, temendo que a guerra entre Israel e Irã evolua para um conflito regional de proporções catastróficas.
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