Confusão entre motorista de aplicativo e passageiro termina na delegacia em Arapiraca

Por Redação 19/06/2025 07h07
Por Redação 19/06/2025 07h07
Confusão entre motorista de aplicativo e passageiro termina na delegacia em Arapiraca
Central de Polícia Civil de Arapiraca - Foto: Josival Meneses de Souza/Já é Notícia

Uma situação de ameaça envolvendo um motorista de aplicativo e um passageiro foi registrada por uma guarnição da Rocam, do 3º Batalhão de Polícia Militar, na manhã desta quarta-feira (18), no bairro Brasília, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.

Segundo informações apuradas pela reportagem, a guarnição foi acionada via Copom para averiguar uma situação de ameaça. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o suspeito em frente à residência da vítima, conversando com a mãe dele. Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com o suspeito.

Questionado sobre os fatos, o suspeito relatou que havia realizado uma corrida como motorista de aplicativo e que a vítima teria vomitado dentro do veículo. Segundo ele, a vítima pagou espontaneamente o valor de R$ 300,00 para a higienização do carro, mas posteriormente exigiu o reembolso e publicou um vídeo nas redes sociais o acusando de ser “ladrão”.

O motorista informou ainda que registrou um boletim de ocorrência contra a vítima por causa da gravação. Dando continuidade à ocorrência, os militares se dirigiram até o local de trabalho da vítima, já que ele não estava em casa.

No local, a suposta vítima afirmou à guarnição que foi coagida a realizar o pagamento dos R$ 300,00 sob ameaça de agressão física. Ele também disse que o motorista exigiu mais R$ 200,00 e o ameaçou, dizendo que “daria um pau em frente ao trabalho” caso não fosse feito um vídeo de retratação. Além disso, o autor teria ofendido a vítima com palavras de cunho homofóbico.

Ambas as partes foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil para a adoção das medidas cabíveis. Após a apresentação na delegacia, com a presença dos advogados de ambas as partes, o caso foi pacificado. A vítima optou por não representar criminalmente contra o suspeito, e, por esse motivo, a autoridade policial não deu continuidade ao procedimento.