Interpol inclui Carla Zambelli na lista de difusão vermelha a pedido de Moraes

A Interpol incluiu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na lista de difusão vermelha a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Com isso, a parlamentar pode ser presa em outros países.
Antes, a Interpol negou nos últimos anos dois pedidos de inclusão de dois símbolos do bolsonarismo na lista. A determinação da inclusão de Zambelli na lista consta de decisão de Moraes desta quarta (4), na qual o ministro também determinou a prisão preventiva da parlamentar, além do bloqueio de seus bens.
Moraes atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) enviado ao Supremo após a parlamentar anunciar na terça-feira (3) que deixou o Brasil, menos de um mês depois de ser condenada por unanimidade a dez anos de prisão pela Primeira Turma da corte.No pedido, a Procuradoria afirmou que não pretende antecipar o cumprimento da pena de Zambelli, mas "assegurar a devida aplicação da lei penal".
O bloqueio determinado por Moraes atinge os passaportes da deputada; o salário pago pela Câmara; os bens, ativos e contas bancárias, inclusive para recebimento de Pix; os veículos e imóveis; e as embarcações e aeronaves que eventualmente estiverem registradas no nome dela.
O ministro também decidiu notificar as redes sociais Gettr, Meta, Linkedin, Tik Tok, X, Telegram e YouTube para a exclusão dos perfis da parlamentar em até duas horas. Caso Zambelli publique em seus perfis ou de terceiros, haverá multa diária de R$ 50 mil, segundo a decisão de Moraes.
A inclusão de Zambelli na lista de difusão vermelha ocorre após a Interpol negar, nos últimos anos, dois pedidos de inclusão de dois símbolos do bolsonarismo na difusão vermelha da organização internacional.
A lista vermelha é o mecanismo por meio do qual se difunde a identidade de um foragido da Justiça aos 196 países-membros da organização solicitando colaboração policial.As negativas foram dadas com diferentes justificativas e ocorreram no âmbito dos procedimentos internos para conferir se os mandados de prisão do Brasil estavam de acordo com as regras da Interpol.
Os bolsonaristas alvos do STF foram os blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio. Os dois alcançaram destaque ainda no início do governo Jair Bolsonaro (PL), com publicações e vídeos em defesa da gestão do ex-presidente.
Allan dos Santos foi para os Estados Unidos em 2020. Em outubro de 2021, Moraes decretou a prisão preventiva do influenciador bolsonarista sob acusação de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação ao crime.
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