Peritas criminais de AL participam de missão federal para análise de vestígios biológicos em crimes sexuais

As peritas criminais Carmélia Miranda e Joelma Carvalho, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas, estão participando, nesta quinzena, de uma importante missão no Centro Multiusuário de Processamento Automatizado de Vestígios Biológicos (CeMPA-VB), localizado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal (PF), em Brasília.
A ação envolve o processamento de 600 amostras alagoanas, sendo 200 relacionadas a crimes sexuais e outras 400 referentes a material biológico de pessoas condenadas. O objetivo é acelerar a análise e identificação de perfis genéticos, contribuindo para a elucidação de casos e o fortalecimento da justiça criminal.
O CeMPA-VB representa um marco no trabalho pericial do país. Antes de sua implantação, milhares de amostras aguardavam processamento, o que comprometia investigações e atrasava a punição de criminosos. Com a automação e alta capacidade de análise, o centro se tornou fundamental, sobretudo em casos de violência sexual, nos quais o DNA é, muitas vezes, a principal prova.
A participação das peritas alagoanas reforça o papel de Alagoas no esforço nacional de combate à criminalidade. Ao processar essas amostras, elas contribuem diretamente para a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e alimentam a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que conecta dados genéticos de diferentes estados.
“Antes da implementação do centro, havia um grande acúmulo de amostras biológicas não processadas, o que atrasava e, por vezes, impedia a elucidação de muitos casos. Com a automação e a capacidade de processar um grande volume de amostras, o CeMPA-VB permite uma resposta muito mais rápida e eficiente, especialmente em casos de crimes sexuais, onde a análise de DNA é frequentemente a prova mais contundente e robusta”, afirmou a perita Carmélia Miranda.
As peritas ainda explicaram que essa integração permite, por exemplo, identificar criminosos reincidentes e ligar suspeitos a outros crimes cometidos em diferentes regiões do país. A colaboração técnica entre estados, fortalecida por iniciativas como o mutirão no CeMPA-VB, é essencial para a resolução de crimes complexos, proteção das vítimas e avanço das ferramentas de investigação forense no Brasil.
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