Mais de 450 operações integradas da SSP resultam em 1.109 prisões de faccionados em três anos

Nos últimos três anos, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas tem obtido resultados expressivos no combate ao crime organizado. Por meio da Chefia de Inteligência, em parceria com a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC), foram realizadas mais de 450 operações integradas desde de 2022. Essas ações levaram à prisão de 1.109 criminosos ligados a facções.
Segundo a Chefia de Inteligência da SSP, 769 prisões ocorreram por mandado judicial, enquanto 340 foram em flagrante. Essas operações são fruto de investigações conduzidas em parceria com a 17ª Vara Criminal da Capital, especializada no enfrentamento às organizações criminosas, e com o Ministério Público Estadual (MPAL), por meio do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

O levantamento ainda aponta que, entre janeiro de 2022 e maio de 2025, foram expedidos 3.214 mandados de busca e apreensão.
Alagoas lidera prisões, mas operações alcançam outros estados
Os dados mostram que 90% das capturas ocorreram em Alagoas, com 995 dos 1.109 presos sendo localizados no estado. No entanto, as operações se estenderam para 17 outras unidades da Federação, resultando em prisões em São Paulo (34 detidos), Mato Grosso do Sul (18) e Pernambuco (15).
PCC e CV dominam os vínculos criminosos
O levantamento revelou que grande parte dos detidos possui ligação com facções criminosas de atuação nacional:
- 412 presos pertencem ao Primeiro Comando da Capital (PCC);
- 265 têm vínculos com o Comando Vermelho (CV);
- 25 integram o Bonde dos Pobres Loucos, facção com associação ao PCC;
- 407 não tiveram vínculos identificados no momento da prisão.
Inteligência integrada é peça-chave no combate ao crime
O secretário da Segurança Pública, Flávio Saraiva, destacou o papel da inteligência e das parcerias institucionais. “Esses números não são frutos do acaso. São resultado de um trabalho técnico, silencioso e integrado entre nossas forças policiais e instituições como o Ministério Público e o Judiciário”, afirmou.

Já o chefe-geral de Inteligência da SSP, delegado Gustavo Henrique, ressaltou a abrangência das ações. “Conseguimos alcançar criminosos que estavam em diversos estados. Isso só é possível com uma integração verdadeira entre os órgãos e o uso de ferramentas modernas de investigação”, concluiu.
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