SSP ultrapassa marca de 3 mil mandados de prisão cumpridos com força-tarefa de inteligência integrada

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) alcançou, na quinta-feira (5), uma marca histórica: mais de 3 mil mandados de prisão cumpridos por meio da força-tarefa de inteligência integrada, desde maio de 2022. O número reflete o compromisso do Governo do Estado com a redução da criminalidade e o fortalecimento da segurança da população.
Instituída por determinação do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, do delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, e do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, a força-tarefa foi criada com o objetivo de identificar e localizar alvos com mandados judiciais pendentes, especialmente relacionados a crimes graves. Do total de mandados cumpridos, 1.043 foram contra homicidas, o que reforça a importância estratégica da ação no enfrentamento à violência letal.
“Desde o início da gestão, temos priorizado os investimentos em inteligência e investigação. A criação dessa força-tarefa foi uma medida estratégica que tem dado resultados concretos. Superar a marca dos 3 mil mandados cumpridos mostra que estamos no caminho certo e que a integração das forças é fundamental”, destacou o secretário Flávio Saraiva.
A força-tarefa é composta pela Chefia Geral de Inteligência Integrada da SSP e pelas Diretorias de Inteligência da PCAL e PMAL. Também participam ativamente a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que atuam de forma decisiva na localização e prisão de criminosos de alta periculosidade.

O comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas também ressaltou a importância da integração entre as forças. “A participação da PM nessa força-tarefa é fundamental para dar agilidade e força operacional às ações de captura. Nossos policiais estão presentes nas ruas, nas missões de campo, transformando a inteligência em ação efetiva. A PM continua comprometida com a missão de proteger a sociedade e combater o crime com firmeza e responsabilidade”, afirmou o coronel Paulo Amorim.
Segundo o delegado Gustavo Henrique, chefe-geral de Inteligência Integrada da SSP, os mandados vêm sendo cumpridos de forma contínua ao longo dos últimos três anos, em ações muitas vezes silenciosas, mas de grande impacto. “Faltando sete dias para a força-tarefa completar três anos, atingimos esse número expressivo de prisões. É importante destacar que esses 3 mil mandados são resultado exclusivo do trabalho da força-tarefa, à parte das capturas realizadas diariamente pelas polícias em operações regulares”, explicou.
Ainda de acordo com o delegado, os alvos são, em sua maioria, envolvidos em crimes como homicídios, latrocínios, estupro de vulnerável, tráfico de drogas, roubos e participação em organizações criminosas. “Estamos falando de pessoas que representam uma ameaça direta à sociedade. São prisões que salvam vidas”, completou Gustavo Henrique.
Os números que compõem esse marco histórico evidenciam o foco estratégico da força-tarefa no enfrentamento à criminalidade violenta. Somente os crimes de homicídio somaram 1.043 mandados cumpridos. Também se destacam: 512 prisões por envolvimento com organizações criminosas, 333 por estupro de vulnerável, 294 por roubo e 259 por tráfico de drogas — delitos que impactam diretamente o cotidiano da população. No combate à violência de gênero, a força-tarefa registrou 71 prisões por estupro, 44 por violência doméstica e 21 feminicidas capturados, além de 22 prisões por latrocínio.
Para o delegado-geral Gustavo Xavier, o sucesso da força-tarefa é resultado de planejamento, investimento e integração. “Essa marca é simbólica, mas representa um trabalho técnico, criterioso e persistente. Estamos tirando das ruas autores de crimes graves e demonstrando que o crime não compensa. A inteligência tem sido nossa principal aliada”, afirmou.
A marca de 3 mil mandados cumpridos não é apenas um número. É o reflexo de uma política pública bem conduzida, com foco em resultados e na preservação da vida. Segundo a SSP, o trabalho continuará — cada vez mais integrado, estratégico e comprometido com a segurança dos alagoanos.
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