Show da Lady Gaga: suspeito de envolvimento em plano de ataque a bomba é preso preventivamente, decide Justiça

Um suspeito de envolvimento em suposto plano de ataque a bomba ao show da cantora Lady Gaga foi preso preventivamente nesta segunda-feira (5), segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). A apresentação aconteceu no último sábado (3), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
O homem chegou a ser preso em flagrante por porte de arma no sábado, em Novo Hamburgo, mas foi solto no domingo (4) após pagar fiança determinada pela Polícia. O nome dele não foi divulgado pela polícia.
Na sentença para determinar a prisão preventiva, a Juíza de Direito Fabiana Pagel ponderou que, apesar de não haver evidências de apreensão de explosivos com o indivíduo, o fato de ser uma pessoa "é investigada pela prática de atos de terrorismo, atentado e discurso de ódio ter em sua posse três armas merece maior cautela".
Agora, o homem deve passar por audiência de custódia.
Grupo disseminava discurso de ódio; plano era desafio de rede social
Segundo as investigações, o plano era tratado como um desafio de rede social, e os envolvidos estavam recrutando participantes, inclusive adolescentes, para promover os ataques. A ideia era usar explosivos improvisados, como coquetéis molotov.
Os alvos da operação, de acordo com a polícia, promoviam a radicalização de adolescentes, discursos de ódio, automutilação, pedofilia e a distribuição de conteúdos violentos nas redes.
Outras ações
A Polícia Civil do RS executou três mandados de busca e apreensão em Novo Hamburgo e São Sebastião do Caí, mirando suspeitos de planejar um suposto atentado durante o show de Lady Gaga.
No Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar imagens de exploração sexual infantil.
Em São Sebastião do Caí, dois mandados de busca e apreensão foram executados. A ação aconteceu em apoio à Polícia Civil do RJ, que identificou o suposto plano, que envolveria recrutar jovens pela internet com o objetivo de detonar explosivos caseiros durante a apresentação, que levou milhões à Praia de Copacabana.
Segundo a Polícia Civil do RJ, o foco era atingir crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. O homem preso no RS seria um dos organizadores da ação.
A operação, batizada de Fake Monsters, ainda envolveu mandados cumpridos em cidades do RJ, de São Paulo e de Mato Grosso. Nos endereços dos alvos apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais.
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