Esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro usava pessoas de Arapiraca como 'laranjas'; operação da PF cumpre 23 mandados

Por Redação 30/04/2025 10h10 - Atualizado em 30/04/2025 10h10
Por Redação 30/04/2025 10h10 Atualizado em 30/04/2025 10h10
Esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro usava pessoas de Arapiraca como 'laranjas'; operação da PF cumpre 23 mandados
Operação da Polícia Federal - Foto: Ascom PF

Foi deflagrada pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (30), em Arapiraca, Maceió, Santana do Ipanema e Campo Alegre, a "Operação Metamorfo", que cumpriu 9 mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão nas cidades alagoanas e nos estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. Veja ao final da matéria como pessoas de Arapiraca eram usadas como "laranjas" por criminosos.

De acordo com a PF, o objetivo da operação era desarticular uma organização criminosa que atua com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O principal alvo da investigação usava documento falso e ofereceu R$ 200 mil para policiais.

"As investigações tiveram início após a Polícia Federal identificar que um suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas em Alagoas utilizava uma identidade falsa para fugir da Justiça e continuar operando suas atividades criminosas no Estado. A apuração confirmou o uso do documento falso e revelou que o investigado chegou a ser preso na Paraíba, ocasião em que tentou subornar os policiais com uma oferta de R$ 200 mil, caracterizando o crime de corrupção", afirmou a PF.

A investigação revelou que o homem esteve detido em João Pessoa (PB) e manteve o esquema mesmo dentro do sistema prisional.

"Ele utilizava contas bancárias abertas com a identidade falsa para movimentar os recursos obtidos com a venda de drogas".

A maioria dessas transferências eram feitas por pessoas com antecedentes criminais por tráfico de drogas e passavam pelas contas de terceiros, que em sua maioria residem em Arapiraca e não possuem a mesma capacidade financeira dos valores movimentados. Ou seja, elas eram "laranjas"no esquema.

Ao final, os recursos retornavam ao criminoso, que adquiria bens ou os repassava a um traficante paulista.