Polícia conclui que suspeito tinha fixação e era “stalker” de Vitória

O relatório final da Polícia Civil sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, afirma que o principal suspeito tinha fixação na jovem, sugerindo um perfil de “stalker”.
De acordo com o documento, a polícia constatou que ele guardava no telefone celular diversas fotografias de Vitória. Além disso, na data do desaparecimento da jovem, acompanhou o trajeto de Vitória por meio da conta no Instagram, por publicações que permitiram localizá-la. As informações são do Metrópoles.
No celular do suspeito também havia várias fotografias de outras jovens com características muito semelhantes às de Vitória, além de imagens de facas “absolutamente compatíveis”, de acordo com a polícia, com os ferimentos que a jovem sofreu, descritos em um laudo médico.
“(…) As diversas fotos da vítima e de moças de características semelhantes às dela, sugerindo eventualmente o perfil de ‘stalker’ do agressor, principalmente quando mescla fotos de facas de combate e armas de fogo”, diz trecho do documento assinado pelo delegado Fabio Lopes Cenachi.
O relatório também concluiu que um terceiro material biológico, além do da vítima e principal suspeito, foi encontrado no veículo do principal suspeito. A amostra, encontrada na parte de trás do banco do carona do carro, é masculina e ainda não foi identificada. “Sendo certo que pertenceria a um indivíduo qualquer, sem vinculação genética ao suspeito e Vitória”, diz o documento.
No veículo, foi encontrado o material genético da vítima e do suspeito nos encostos dos bancos frontais, na porção posterior, e no porta-malas. O laudo aponta a possibilidade de que o terceiro perfil biológico seja uma mistura do material genético de preso e de Vitória.
Em vista disso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu a instauração de um novo inquérito policial para apurar a possibilidade de participação de mais alguém no crime de ocultação de cadáver. Segundo o promotor Jandir Moura Torres, os novos elementos produzidos no curso da investigação apontam que, em relação apenas a esse crime, o preso pode ter tido a participação de terceiras pessoas que ainda não foram identificadas. Não há suspeitos, afirmou Torres.
O delegado Fabio Cenachi explicou que o novo inquérito será instaurado porque havia apenas uma pequena porção do material genético masculino encontrado. “Naquela pequena porção, por si só, não é possível que você associe a participação de um terceiro indivíduo na ocultação do cadáver. Ela é factível pela presença do material”, falou.
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