VÍDEO: Homem usando calcinha é filmado se masturbando em quiosque no litoral de SP

Por Redação, com g1 16/04/2025 11h11 - Atualizado em 16/04/2025 11h11
Por Redação, com g1 16/04/2025 11h11 Atualizado em 16/04/2025 11h11
VÍDEO: Homem usando calcinha é filmado se masturbando em quiosque no litoral de SP
Homem foi filmado em SP - Foto: Reprodução

Um homem foi filmado se masturbando e vestindo apenas uma calcinha cor de rosa em um quiosque na praia de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, ele já foi identificado pela Polícia Civil, mas nenhuma denúncia foi registrada até o momento. Veja o vídeo neste link.

Câmeras de monitoramento do quiosque flagraram o homem nu durante o ato e andando apenas com a roupa íntima. O caso aconteceu na Avenida Mario Covas Júnior, por volta de meia-noite de 7 de abril.

Diante da ausência de denúncias, a Polícia Civil orientou que eventuais testemunhas do ocorrido registrem um boletim de ocorrência em uma delegacia.

O g1 apurou que, caso uma testemunha registre a denúncia junto à corporação, o homem responderá por importunação sexual.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a Polícia Civil de Mongaguá não localizou registro de ocorrência até a publicação desta reportagem.

Uma motorista de aplicativo alega ter sofrido importunação sexual enquanto trabalhava em Santos, no litoral de São Paulo. Ao g1, a profissional contou que um homem se masturbou na calçada olhando para ela, que havia estacionado o carro e aguardava o chamado para uma nova corrida. "Me senti mal e impotente", desabafou a vítima.

Na ocasião, o advogado criminal Mário Badures afirmou que o fato de alguém se masturbar em público, mais do que um ato meramente imoral, também tem repercussão jurídica. Segundo ele, o Código Penal possui um título específico de crimes, protegendo a dignidade sexual, sendo que no artigo 233 trata do "ato obsceno":

"Ato obsceno é todo aquele que ofende de alguma forma a moral ou traz repulsa à sociedade, e deve ser feito em ambiente público ou voltado para tal ambiente", explicou o advogado.

Por fim, o advogado explicou que, diante do ocorrido, existe margem para que, em tese, seja aberta uma investigação e até uma futura ação penal.