Plano ABC+ Alagoas fomenta a agricultura sustentável no estado

Preocupado com as mudanças climáticas e a conservação ambiental, o Governo de Alagoas está comprometido na adoção de práticas e tecnologias comprovadas e validadas para agricultura de baixo carbono na produção sustentável da agropecuária do estado. Através do Plano ABC+ Alagoas, o objetivo é reduzir a emissão de gases do efeito estufa, resgatando até dois milhões de miligramas de carbono da atmosfera até 2030.
Desde 2023, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) coordena o Grupo Gestor Estadual do Plano ABC+ Alagoas, tendo um papel importante de estimular produtores e instituições a usar práticas sustentáveis nas atividades agropecuárias. As metas seguem uma diretriz definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que desenvolve ações estratégicas voltadas à política setorial para o enfrentamento às mudanças climáticas no setor agropecuário. O estado foi o primeiro da região Norte e Nordeste a publicar o Plano de Ação Estadual (PAE).
“Esse é um dos compromissos que o governador Paulo Dantas havia prometido e que já está concretizado. Esse plano é estratégico para implementar no estado uma agropecuária com características de viabilidade econômica e sustentável, prezando pela conservação ambiental. Todas as estratégias são tecnologias acessíveis a todos os produtores, seja ele um grande produtor ou um agricultor familiar”, destacou a secretária de Agricultura e Pecuária, Aline Rodrigues.

As tecnologias que compõem o Plano ABC+ buscam resultar em uma produção mais sustentável no campo. Do total de emissão de gases de efeito estufa (GEE) no estado alagoano, 42% corresponde às atividades relacionadas ao setor agropecuário. Em segundo lugar vem o setor de energia com 33% de emissão de GEE.
Metas
Com metas estabelecidas em nível nacional, o plano é caracterizado por tecnologias produtivas que impulsionam o desenvolvimento humano com sustentabilidade. Em Alagoas, a gestão estadual é comprometida em fortalecer a sustentabilidade ambiental e para isso elaborou metas que viabilizem o objetivo central do plano.
“As metas têm como objetivo promover a captação e fixação do carbono no solo e na vegetação. E as instituições participantes do Grupo Gestor Estadual, coordenado pela Secretaria de Agricultura, são responsáveis por fomentar e incentivar a adoção das tecnologias que estimulam o desenvolvimento sustentável da agricultura através das reuniões bimestrais”, explicou a gerente de Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Seagri, Juliane Viapiana.

Entre as metas estabelecidas estão a ampliação de 10 mil hectares de áreas com adoção de Práticas para Recuperação de Pastagens Degradadas (PRDP), com técnicas adaptadas às condições locais; a ampliação de 5.450 hectares da área com adoção de Sistema de Plantio Direto em grãos e hortaliças, e a ampliação de 3.700 mil hectares da área com adoção de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAF).
Além da ampliação de 15.000 mil hectares da área com adoção de Florestas Plantadas; a ampliação de 10.000 mil hectares da área com adoção de bioinsumos e ampliação de 1.000 mil hectares da área com adoção de sistemas irrigados.
Segundo os estudos realizados pelo Grupo Gestor Estadual coordenado pela Seagri, todas essas estratégias são essenciais para diminuir a degradação do solo e melhorar a produtividade da pastagem e mitigar a emissão dos gases de efeito estufa pelo setor agropecuário.

O Plano
Conhecido popularmente como Plano ABC+, o Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono promove a adoção de tecnologias comprovadas e validadas de agricultura de baixo carbono para uma produção sustentável e a adaptação às mudanças climáticas.
Composto por diversas metas, o plano tem como propósito diminuir a emissão de gases do efeito estufa nas atividades agrícolas e pecuária, durante o decênio (2020-2030), a fim de garantir uma resiliência sustentável no campo e ofertar alimentos como grãos, fibras e bioenergia com qualidade.
A construção do plano de ação estadual, seguindo às instruções do Plano Nacional, foi realizada de forma conjunta, com o apoio das entidades e instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil.
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