Líderes europeus demonstram apoio a Zelensky após confronto com Trump

Líderes europeus fizeram fila para demonstrar solidariedade ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, nesta sexta-feira, depois que ele foi atacado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo vice-presidente JD Vance em um confronto impressionante na Casa Branca.
Em pouco tempo, primeiros-ministros e presidentes do norte, sul, leste e oeste do continente publicaram nas mídias sociais em apoio a Zelenskiy e à Ucrânia na guerra contra a invasão da Rússia, após o extraordinário confronto.
Embora não tenham criticado diretamente o presidente dos EUA, seus comentários deixaram claro que estavam ao lado de Kiev -- destacando uma grande divisão entre os aliados tradicionais dos Estados Unidos e da Europa sobre a guerra desde que Trump voltou ao cargo.
"Há um agressor: A Rússia. Há um povo que está sendo atacado: Ucrânia", publicou no X o presidente francês, Emmanuel Macron, que visitou Trump nesta semana.
"Respeito àqueles que, desde o início, estão lutando. Porque eles estão lutando por sua dignidade, sua independência, por seus filhos e pela segurança da Europa", acrescentou Macron.
Mais cedo, Trump acusou Zelenskiy de desrespeitar os Estados Unidos. Esperava-se que os dois líderes concluíssem um acordo sobre a exploração dos recursos minerais da Ucrânia, mas Zelenskiy deixou a Casa Branca sem assinar o acordo.
Trump também disse que Zelenskiy não estava pronto para a paz.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, foi um dos primeiros a demonstrar seu apoio a Zelenskiy e à Ucrânia nas mídias sociais, dizendo: "Vocês não estão sozinhos".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa -- as duas principais autoridades da União Europeia -- disseram a Zelenskiy em uma postagem conjunta: "Sua dignidade honra a bravura do povo ucraniano".
"Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Você nunca está sozinho", disseram eles. "Continuaremos a trabalhar com vocês para uma paz justa e duradoura."
O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse: "Ninguém quer mais a paz do que os ucranianos".
O líder conservador alemão Friedrich Merz, que deve suceder Scholz depois que seu partido venceu as eleições gerais do último domingo, postou: "Estamos ao lado da Ucrânia em tempos bons e difíceis. Nunca devemos confundir agressor e vítima nesta terrível guerra".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que tem apoiado a Ucrânia, mas também tem fortes laços com Trump, procurou encontrar um equilíbrio em sua reação. Ela sugeriu uma cúpula envolvendo os Estados Unidos, nações europeias e aliados para discutir como "lidar com os grandes desafios de hoje, começando pela Ucrânia".
"Cada divisão do Ocidente nos torna mais fracos e favorece aqueles que gostariam de ver o declínio de nossa civilização", disse Meloni em um comunicado.
Líderes da Bélgica, Croácia, República Tcheca, Estônia, Finlândia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Eslovênia, Espanha e Suécia também estavam entre os que expressaram apoio à Ucrânia.
Últimas Notícias

Deputado Daniel cobra explicações da Casal sobre falta de água em cidades de Al

Com atuação do MPF, Braskem desiste de pesquisa mineral no litoral norte de Alagoas

Por 'liberdade' no banho, Trump muda regras sobre chuveiros nos EUA: 'Gosto de lavar meu lindo cabelo'

Pesquisa apoiada pela Fapeal investiga impactos dos ultraprocessados na microbiota intestinal

Em vídeo, pastor critica casais que fazem sexo oral e anal: 'Isso é uma vergonha'
Vídeos mais vistos

Morte em churrascaria de Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Protesto na antiga sede do ASA
