Brasileiro desaparecido no Japão é encontrado e está preso por suspeita de tráfico de drogas

O paraibano Vitor Daniel Araújo Claudino, de 22 anos, dado como desaparecido durante uma viagem a Tóquio, foi localizado e está detido no Aeroporto de Narita, no Japão, sob suspeita de tráfico internacional de drogas. A informação foi confirmada pela Polícia Federal e pelo irmão do jovem, Júnior Claudino.
De acordo com informações divulgadas pelo UOL, Vitor foi preso assim que desembarcou no Japão. A comunicação com a família, no entanto, só foi possível nesta terça-feira, 4. Segundo o Consulado do Brasil em Tóquio, o país asiático tem rígidas regras sobre sigilo de informações pessoais.
Após receber autorização, representantes do consulado visitaram o brasileiro, que permitiu que sua família fosse informada sobre sua prisão. Vitor está sendo assistido por um defensor público japonês, enquanto, no Brasil, a família contratou a advogada Thaise Guedes para acompanhar o caso.
Segundo Júnior Claudino, o irmão está bem, mas vai continuar detido até o fim das investigações. “Ele se encontra vivo, mas está detido", disse.
Júnior afirmou que, quando as investigações forem encerradas, o consulado irá emitir um comunicado sobre as circunstâncias da prisão.
A notícia trouxe alívio e apreensão à família, que passou dias sem informações sobre o paradeiro do jovem. “A gente não tem muita informação, mas agora estamos em contato com o consulado para entender os próximos passos. Estamos aliviados”, declarou Júnior.
Desaparecimento e buscas
Vitor foi considerado desaparecido após perder contato com a família na sexta-feira, 24 de janeiro. Ele havia saído de São Paulo na quinta-feira, 23, em um voo com escala no Catar. No Oriente Médio, avisou o irmão que embarcaria para Tóquio, mas, depois disso, não respondeu mais às mensagens.
Preocupados, os familiares acionaram a Polícia Civil e a Polícia Federal em busca de informações. A mãe do jovem, Cileide Araújo, fez um apelo emocionado para que o filho fosse encontrado. “O que eu queria era meu filho de volta. Eu peço ajuda para trazê-lo de volta, para ele voltar. É muita dor, desde sexta-feira sem falar com ele. Eu só queria ter meu filho de volta.”
Natural de Campina Grande (PB), Vitor morava no Rio de Janeiro, onde trabalhava como gerente de restaurante. Segundo a família, essa era sua primeira viagem internacional.
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