A PM, em parceria com a Equatorial Alagoas, realizou três operações para combater o furto de energia elétrica em Coruripe, Girau do Ponciano e Porto Calvo nesta semana. Um homem foi preso.

Nesta quarta-feira (29), militares da 9ª Companhia Independente e equipes de inspeção da Equatorial identificaram um desvio de energia no transformador de uma empresa que atua no ramo de irrigação em Coruripe. O fornecimento de energia da empresa havia sido suspenso em junho de 2021.

"No local, foi verificado que os condutores do ramal de entrada do padrão de medição estavam desconectados e um desvio foi realizado entre o transformador e o ramal de saída da unidade, que estava atendendo duas bombas de irrigação de 15 KV (cada) utilizadas para irrigação de diversos plantios", informou a distribuidora.

O responsável pela empresa é reincidente nesse tipo de crime e foi conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Penedo, onde ficou preso. 

As outras duas operações foram realizadas simultaneamente na segunda-feira (27). Uma delas, em Girau do Ponciano, terminou com a autuação de uma casa de farinha onde foram encontradas diversas irregularidades como desvio de energia e adulteração do medidor. A distribuidora atuou em conjunto com a 7ª Companhia Independente da PM.

"A perda estimada é de 45.000 kWh, que daria para abastecer 280 casas durante um mês inteiro. Um boletim de ocorrência também foi registrado sobre o caso", disse a Equatorial.

Já em Porto Calvo, na região Norte de Alagoas, houve uma ação integrada com o 6° Batalhão da Polícia Militar, onde foi identificado o furto de energia em um estádio de futebol, onde a rede de média tensão foi ligada à uma subestação de 112,5kVA.

A ligação trazia diversos riscos, pois não seguia os procedimentos operacionais e administrativos corretos.

"Além do crime de furto de energia elétrica, previsto no art. 165 do Código Penal a administração pública, também foi violado o artigo 265 do Código Penal, que proíbe a operação da rede de distribuição por pessoas sem a devida capacitação e habilitação para isso. Ou seja, além de furtar energia, os responsáveis pela unidade consumidora também agiram ilegalmente ao manipular a rede de distribuição sem autorização técnica. O caso também foi registrado por meio de boletim de ocorrência", pontuou a distribuidora.