Hamas diz que 25 dos 33 reféns que serão libertados durante cessar-fogo estão vivos

Por Redação com G1 27/01/2025 19h07
Por Redação com G1 27/01/2025 19h07
Hamas diz que 25 dos 33 reféns que serão libertados durante cessar-fogo estão vivos
Milhares de palestinos retornam ao norte da Faixa de Gaza em 27 de janeiro de 2025 - Foto: Reuters

O Hamas entregou a Israel nesta segunda-feira (27) uma lista com 25 nomes de reféns que o grupo terrorista afirma estarem vivos, de acordo com fontes do grupo ouvidas pela agência de notícias Reuters. Os outros 8 morreram. As famílias foram comunicadas, segundo o governo de Israel.

No total, 33 pessoas sequestradas pelo Hamas na invasão a Israel em 7 de outubro de 2023 permanecem em poder do grupo terrorista.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou na noite do domingo (26) um acordo com o Hamas e para a libertação de mais seis reféns em poder do grupo terrorista até sábado (1º), três deles em uma rodada adicional, que ocorrerá durante esta semana.

"Após negociações intensas e determinadas, Israel recebeu do Hamas uma lista com a situação de todos os reféns" (vivos ou mortos) que poderiam ser libertados na primeira fase do acordo, informou o premiê.

Segundo Netanyahu, três reféns serão libertados na quinta-feira (30), e outros três no sábado.

Na quinta, serão libertados a civil Arbel Yehud, a soldada Agam Berger e um outro refém que não foi identificado pelo premiê israelense. Netanyahu não informou quais reféns serão libertados no sábado.

Em troca do acordo com o Hamas, Netanyahu liberou o retorno de palestinos deslocados ao conflito para o norte de Gaza.

Famílias palestinas deslocadas pelo conflito entre Israel e o Hamas começaram a retornar para o norte da faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira (27), após a liberação de Israel. A libertação de Arbel, inclusive, era o pré-requisito do lado israelense para permitir o retorno dos palestinos do norte às suas casas.

Quatro reféns foram libertados pelo Hamas no último sábado (25): as soldadas Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag. Segundo Israel, Arbel era para ter sido libertada junto com as quatro soldadas e, com a negativa do Hamas, pediu novas provas de vida, confirmadas pelo grupo terrorista.