Renan Filho anuncia VLT para Arapiraca, previsto no novo plano ferroviário do governo federal

Por Redação 25/01/2025 16h04
Por Redação 25/01/2025 16h04
Renan Filho anuncia VLT para Arapiraca, previsto no novo plano ferroviário do governo federal
Renan Filho - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governo federal lançará, na primeira quinzena de fevereiro, um plano nacional para o desenvolvimento ferroviário que promete transformar a mobilidade urbana e impulsionar o transporte de cargas no país. A informação foi divulgada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, quando ele informou que dentre as cidades contempladas estão Arapiraca, em Alagoas, e Campina Grande, na Paraíba.

Durante o programa "Bom Dia, Ministro", produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Renan Filho revelou detalhes do plano e destacou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Arapiraca é um de seus projetos prioritários. Segundo ele, o sistema ferroviário local contará com 15 km de linha de trem, conectando pontos estratégicos como a Universidade Federal de Alagoas, hospitais e o Centro da cidade. "Esse é um projeto que eu estou tocando pessoalmente. Já conversei com o prefeito Luciano Barbosa sobre isso e vamos levá-lo adiante. Vai melhorar bastante a mobilidade urbana", afirmou o ministro.

Com a inclusão de Arapiraca no plano, a expectativa é que a cidade se torne referência no desenvolvimento ferroviário no Nordeste, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana e para o crescimento econômico da região.

Além de impulsionar o transporte de passageiros, o plano busca retirar ferrovias de áreas centrais em grandes cidades brasileiras e promover a utilização das linhas ferroviárias para transporte de cargas, reduzindo conflitos com o modal rodoviário. “É muito necessário que a gente retire carga das rodovias e coloque nas ferrovias para evitar os conflitos rodoviários que o Brasil ainda vive", explicou Renan Filho.

O ministro também apontou os desafios do setor, como o redesenho de trechos ferroviários construídos em épocas passadas, com muitas curvas que comprometem a competitividade em relação a outros modais de transporte. “É um trabalho complexo, que precisa de investimento público pesado, de massa”, destacou.