Policial civil atingida por agente socioeducativo teve a vida salva pelo colete à prova de balas 

Por Redação 11/01/2025 15h03
Por Redação 11/01/2025 15h03
Policial civil atingida por agente socioeducativo teve a vida salva pelo colete à prova de balas  
Colete salvou agente da Oplit baleada por agente socioeducativo - Foto: Divulgação

A policial civil Vanessa, que foi baleada durante uma abordagem policial a um agente socioeducativo no Centro de Maceió, teve a vida salva pelo colete à prova de balas que utilizava. O agente trocou tiros com a polícia e morreu durante o confronto. Ele era acusado de violência doméstica e estupro.

De acordo com o delegado Nivaldo Aleixo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o disparo que atingiu Vanessa foi realizado com uma arma calibre .380. “Se o calibre fosse 9 mm ou .40, ela poderia não ter resistido, pois o tiro foi na altura do coração”, destacou o delegado.

O agente, que estava foragido e era alvo de denúncias por agressão, ameaças e estupro contra a ex-esposa, foi localizado pela Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) em um veículo HB20 branco, na Praça dos Martírios. Ao ser abordado pela equipe policial, ele reagiu de forma inesperada e violenta.

“Quando a Oplit pediu para ele baixar o vidro, Rodrigo abriu a janela e, sem motivo algum, disparou contra a policial. Vanessa foi atingida, mas o colete protegeu sua vida. A equipe reagiu prontamente, e o confronto resultou na morte dele”, explicou o delegado Antônio de Pádua, coordenador da Oplit.

No local do confronto, foram encontrados sete estojos de munição deflagrada, sugerindo que o agente socioeducativo realizou pelo menos sete disparos antes de ser neutralizado. A arma utilizada por ele foi apreendida para perícia.