Infectologista da Sesau orienta sobre formas de prevenir doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Por Redação com Agência Alagoas 06/01/2025 19h07
Por Redação com Agência Alagoas 06/01/2025 19h07
Infectologista da Sesau orienta sobre formas de prevenir doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti
É importante que a sociedade esteja atenta aos sintomas como febre alta, dores no corpo e manchas na pele - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

O verão é a estação do ano que mais favorece a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. O calor intenso e o maior volume de água devido às chuvas em grande parte do país favorecem o desenvolvimento de novos criadouros. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a necessidade de cuidados redobrados nesta época.

O médico infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, reforça algumas ações necessárias para se evitar mais casos das doenças transmitidas pelo mosquito.

“É importante eliminar criadouros do mosquito, como recipientes que acumulam água, e também adotar medidas de proteção, como uso de repelentes, roupas de mangas compridas e instalação de telas em portas e janelas”, orientou. Renee reforçou, ainda, que a dengue é uma doença que pode evoluir rapidamente para quadros graves e causar até óbitos. ”Por isso, é importante que a sociedade esteja atenta aos sintomas, como febre alta, dores no corpo e manchas na pele, e procure atendimento médico nas unidades Básicas de Saúde dos municípios ou nas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], evitando, deste modo, complicações posteriores”, explicou.

Vacinação

Vale lembrar que a vacina é outra medida de proteção contra a doença. O imunizante foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, em municípios selecionados. Porém, é importante frisar que a vacinação é complementar e não substitui as ações preventivas.

Em Alagoas, o imunizante contra a dengue foi distribuído para os 12 municípios que integram a I Região de Saúde de Alagoas, formada por Maceió, Flexeiras, Messias, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Pilar. Panorama de 2024 Conforme o último boletim emitido pela Sesau, com relação à Dengue em Alagoas durante o ano de 2024, foram registrados 17.982 casos e 20 óbitos, sendo sete em Maceió e os demais em Atalaia (1), Viçosa (1), Porto de Pedras (1), Rio Largo (1), União dos Palmares (1), Murici (1), Craíbas (1), Teotônio Vilela (1), Arapiraca (1), Belo Monte (1), Boca da Mata (1), São José da Laje (1) e Pão de Açúcar (1).

Quanto à Chikungunya, foram computados 404 casos e três óbitos, sendo um em Maceió, um em Pão de Açúcar e o terceiro em Atalaia. Por fim, em relação ao Zika Vírus, foram registrados 69 casos e nenhum óbito durante 2024.