Em entrevista, Carlinhos Maia conta que foi abusado sexualmente na infância por 'parentes, vizinhos e professora'
O Influencer digital alagoano, Carlinhos Maia, que conta com mais de 32,5 milhões de seguidores no Instagram, afirmou que foi vítima abuso sexual por algumas vezes. A afirmação de Carlinhos foi durante uma participação no podcast PodPah.
Segundo Carlinhos Maia, ele sofreu abuso sexual de parentes, vizinhos e por uma professora.
"Fui abusado várias vezes quando criança, por vizinhos, parentes... graças a Deus eu não me tornei um pedófilo. Até um tempo atrás, não gostava de colocar nem criança no meu colo porque remetia às coisas que faziam comigo e para não acharem que eu iria fazer alguma coisa com a criança. Comecei a abraçar meu sobrinho um dia desses", contou o influencer penedense.
"Eu ficava sozinho em casa com 7 ou 8 anos porque minha mãe ia trabalhar com o meu pai. Então, minha professora, que me ensinava a escrever, me abusava. Só lembro dos peitões na minha cara, e eu criança. Os vizinhos, um segurava numa mão, e o outro segurava na outra, e eu fazia o que vocês já imaginam. Isso foi por muitos anos", relatou o alagoano.
Por fim, o humorista falou sobre o que aprendeu ao ter que lidar com seu passado e diz ser grato por não revisitar a dor. "Não morri com isso. Foi muito duro, muito maluco, mas... o povo tem o negócio de 'salve sua criança interior'. Para com essa burrice porque você não vai voltar lá, não tem como, você não tem uma máquina do tempo. Foi minha criança interior que me salvou”, completou ele.
“Se ela resistiu a tudo isso e me trouxe até aqui foi porque ela é um super-herói. Agradece à sua criança interior. Você nunca vai viver tudo o que ela sofreu para te salvar e você ser um adulto incrível, forte e resiliente se ficar o tempo todo querendo ir lá. Ela já fez a parte dela, e só quer agora ser liberta", finalizou.
Denuncie abusos contra crianças e adolescentes
Ao presenciar um episódio de agressão, exploração ou abuso contra crianças e/ou adolescentes, ligue para 100 e denuncie. Conforme o governo, o serviço pode ser considerado como "pronto-socorro" dos direitos humanos e atende graves situações de violações, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.