DJ que protagonizou polêmica na cerimônia de abertura é ameaçada de morte

A DJ francesa Barbara Butch, que escandalizou a extrema-direita com cena queer acusada de se inspirar na Santa Ceia (informação que depois foi desmentida pela organização) durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, apresentou uma queixa por assédio cibernético agravado, ameaças de morte e insultos públicos, informou uma fonte próxima ao caso nesta terça-feira (30).
A artista, uma ativista feminista, antigordofobia e lésbica, havia reclamado no Instagram no dia anterior que, desde sua apresentação, ela havia sido "alvo de mais um assédio cibernético - particularmente violento".
"Ameaçada de morte, tortura e estupro" e alvo de 'inúmeros insultos antissemitas, homofóbicos, sexistas e gordofóbicos', ela decidiu registrar uma queixa, disse sua advogada, Audrey Msellati, em um comunicado compartilhado na rede social pela DJ.
"Embora eu tenha decidido inicialmente não me manifestar para deixar os 'haters' se acalmarem, as mensagens que estou recebendo são cada vez mais extremas", explicou a artista.
"Aqueles que atacam Barbara Butch o fazem porque não suportam o fato de ela poder representar a França, por ser mulher, lésbica, gorda, judia... O problema é sua intolerância e seu obscurantismo", disse Audrey Msellati à agência AFP nesta terça-feira.
"Ao atacá-la, eles estão atacando os valores, os direitos e as liberdades da França, que ela representa por sua existência na arena pública e, em particular, pelo fato de que ela se apresenta para o seu país em uma vitrine mundial", acrescentou.
COI condena ataques à DJ
Por sua vez, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos na terça-feira "condenou veementemente" o assédio cibernético sofrido pela "equipe artística" da cerimônia de abertura.
Barbara Butch se apresentou durante a cena intitulada "Festivity", que começou com uma imagem de um grupo à mesa, incluindo várias drag queens famosas [Nicky Doll, Paloma e Piche, reconhecível por sua barba loira], que alguns interpretaram como uma zombaria da última refeição de Jesus com seus apóstolos, a Última Ceia.
A sequência foi fortemente criticada por políticos de extrema-direita, especialmente na França e na Itália, mas também por Donald Trump, enquanto o episcopado francês deplorou "cenas de zombaria e escárnio do cristianismo".
O diretor artístico da cerimônia de abertura, Thomas Jolly, negou que tenha se inspirado na Última Ceia e disse que era "mais uma questão de criar uma grande celebração pagã ligada aos deuses do Olimpo".
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