Justiça nega revogação de prisão e mantém Nego Di em penitenciária do RS

Por Folhapress 30/07/2024 17h05
Por Folhapress 30/07/2024 17h05
Justiça nega revogação de prisão e mantém Nego Di em penitenciária do RS
Justiça mantém prisão de Nego Di - Foto: Reprodução

O influenciador Nego Di segue preso na Penitenciária Estadual de Canoas (RS) após ter perdido de revogação de prisão preventiva negado.

Justiça considerou que a defesa do ex-BBB não apresentou novos argumentos "capazes de afastar os fundamentos considerados pelo Juízo, no decreto prisional". Defesa já havia tentado habeas corpus, que também foi negado anteriormente.A negação do pedido de liberdade foi tomada na última sexta-feira (26). Quem assinou a decisão é Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, Patrícia Pereira Krebs Tonet.


Entenda o caso

Anderson Boneti, sócio de Nego Di, foi preso pela Polícia Civil, na segunda-feira (22), na cidade de Bombinhas, litoral de Santa Catarina. O humorista e ex-BBB está preso desde o dia 14 de julho.

O empresário e influenciador são acusados de terem aplicado golpe em mais de 300 pessoas, causando prejuízo de R$ 5 milhões aos consumidores da loja virtual Tadezueira. Segundo a polícia, os mandados de prisões preventivas foram expedidos diante da possibilidade de fuga. Dentre os crimes, estão: estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica.

No esquema criminoso, Boneti tinha a expertise digital e era responsável pelo funcionamento do site, enquanto Nego Di utilizava a sua imagem de figura pública. Agora entraremos numa segunda fase da investigação, com verificação de valores que entraram na conta e se há crimes de lavagem de dinheiro. Delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil gaúcha




O golpe consistia na venda de produtos por meio de uma loja virtual, de acordo com a Polícia Civil do RS. A investigação apontou que os produtos nunca foram entregues.

Os valores somam R$ 5 milhões. "Várias pessoas humildes foram vítimas dessa farsa. São pessoas humildes, que utilizam do seu trabalho, dinheiro, para fazerem a compra desse produto e acabam não recebendo", declarou o delegado titular da

1ª DP de Canoas Marco Guns, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em coletiva.