Brasileira é espancada e luta contra tentativa de estupro ao ter apartamento invadido no Chile
Maressa Crisley Nunes dos Santos, maringaense de 31 anos, foi espancada e se defendeu de uma possível tentativa de estupro no Chile. Segundo relatos obtidos pelo portal Maringa Post, ela viajava com uma amiga quando um homem invadiu o apartamento em que elas estavam na última segunda-feira, 24. Ela teve ossos da face fraturados, tem suspeita de traumatismo craniano e está em estado grave. Ao Terra, o Itamaraty afirmou acompanhar o caso.
A família de Maressa relatou ao portal que ela e a amiga tinham pedido comida por aplicativo e, quando o interfone tocou, abriram a porta acreditando ser o entregador. Nisso, um homem invadiu o apartamento e espancou as duas mulheres. Em meio às agressões, outros dois homens chegaram e amarraram as vítimas. Eles também roubaram o apartamento.
Em relatos à CBN, Maressa contou que um dos homens estava armado e que, em uma tentativa de se proteger de um possível estupro, lutou e conseguiu tomar sua arma por alguns momentos. Sua movimentação, porém, deixou o homem mais violento.
As vítimas foram socorridas quando o verdadeiro entregador chegou, e os agressores fugiram.
Tentativa de retorno ao Brasil
Maressa retornaria ao Brasil no último dia 26, mas não pode seguir viagem por estar em estado crítico. Como ela viajou sem seguro viagem ou seguro de saúde, como relatou sua família, foi organizada uma vaquinha virtual com o objetivo de arrecadar R$ 60 mil. O valor tem como objetivo arcar com as despesas médicas, futuras cirurgias de reconstrução facial e seu retorno ao Brasil em um avião com UTI, necessário por conta de sua situação.
Até as 19h desta segunda-feira, 1º, conforme apurado pela reportagem, a vaquinha acumulava R$ 22,3 mil em doações. “Qualquer ajuda será de grande importância e fará uma diferença significativa”, escreveu Larissa Nunes, que foi para o Chile cuidar da irmã.
“O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago do Chile, acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira”, informou o Itamaraty ao Terra. Por questões de privacidade, não foram fornecidos mais detalhes sobre a situação.
O Terra tentou contato com Larissa, em busca de mais informações, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O Ministério das Mulheres também foi questionado pela reportagem sobre a situação. O espaço será atualizado em caso de respostas.