Polícia investiga falsificação de certidões de nascimento no agreste de Alagoas para fraudar benefício do INSS em Pernambuco

Por Redação 31/05/2024 09h09
Por Redação 31/05/2024 09h09
Polícia investiga falsificação de certidões de nascimento no agreste de Alagoas para fraudar benefício do INSS em Pernambuco
Certidão de nascimento - Foto: Agência Brasil

O caso de tentativa de fraude em benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Ministério do Trabalho está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria de Justiça de Justiça de Alagoas, devido a suspeita de falsificação de certidões de nascimento da cidade de Campo Alegre, no Agreste de Alagoas.

Segundo a Polícia Civil, os documentos falsos foram utilizados para fraudar os benefícios do INSS em Pernambuco. O INSS e o Ministério do Trabalho já foram oficiados para adotarem providências, para evitar que as certidões de nascimento, objeto da investigação, sejam utilizadas em fraudes.

"As diligências foram iniciadas nessa quarta-feira, 29, com a juntada de documentos judiciais e extrajudiciais, laudos periciais, dentre outros, que instruirão o andamento das investigações, bem como foram realizadas intimações de pessoas que serão ouvidas nos próximos dias em sede de delegacia para prestar esclarecimentos sobre o fato", informou a Polícia Civil.

O caso está sob o comando da Delegacia do 75º Distrito Policial (75ºDP) de Campo Alegre, coordenada pelo delegado Bruno Emílio, a pedido da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Alagoas. "O delegado informa que todas as medidas estão sendo adotadas com o intuito de apurar a fraude em evidência, notadamente para verificar a eventual participação de alguma serventia extrajudicial do Estado de Alagoas ou de pessoas sujeitas à fiscalização do órgão corregedor deste Estado", completa a assessoria da PC.

Segundo o delegado, em até 30 dias o inquérito será concluído e encaminhados para o Ministério Público e ao Poder Judiciário de Alagoas.

A investigação inicial é de crime de Falsificação de Documento Público, mas poderá avançar e "com eventuais indiciamentos de pessoas envolvidas na falsificação de documentos públicos e em outros delitos consequentes como associação criminosa, crimes contra a administração pública e crimes contra a administração da Justiça".