Após audiência de custódia, realizada no domingo (21), na 9ª Vara da Comarca de Arapiraca, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva dos suspeitos de terem participado da chacina que terminou com quatro mortes no Sítio Laranjal.

Eles foram presos na cidade de Nossa Senhora da Glória, no interior de Sergipe, na tarde do último sábado (20).

Segundo as investigações da Polícia Civil, eles teriam ajudado o escultor e colecionador de armas (CAC) a matar as quatro pessoas e esconder os corpos delas dentro de um poço. As vítimas foram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos, a companheira de Lucas, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, que seria companheiro de Letícia.

Em depoimento à polícia, o colecionador contou que cometeu o crime após o sobrinho relatar que duas das vítimas haviam furtado um celular e um equipamento de trabalho da propriedade dele. A versão apresentada pelo CAC, que já teve prisão preventiva decretada pela Justiça, é investigada pela polícia.

Os dois presos também prestaram depoimento e disseram que foram forçados pelo escultor a descartar os corpos das quatros pessoas dentro do poço. A versão dos dois também está sendo investigada.