Trio suspeito de estupro coletivo contra influencer brasileira na Índia aparece encapuzado

Por Redação com G1 04/03/2024 18h06
Por Redação com G1 04/03/2024 18h06
Trio suspeito de estupro coletivo contra influencer brasileira na Índia aparece encapuzado
Polícia divulga foto da prisão dos suspeitos de envolvimento no estupro coletivo de brasileira, em Dunka, Índia - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia do distrito de Dumka, na Índia, publicou uma foto informando a prisão de três homens suspeitos de participarem do estupro coletivo da brasileira Fernanda Santos. Nas redes sociais, a vítima contou que viajava junto com o marido dela, o espanhol Vicente Barberam, pelo continente asiático, quando foram atacados por sete homens. Quatro suspeitos continuam foragidos.

“Em 01.03.2024, três criminosos que estupraram uma mulher estrangeira e agrediram seu marido na área da delegacia de polícia de Hansdiha foram presos e encaminhados para custódia judicial”, diz o post.

A identidade de nenhum dos três presos foi revelada. Segundo Fernanda e o marido, a polícia indiana já tem informações de para onde os outros homens podem ter fugido e trabalha para encontrá-los, mas pediram para que o casal não fale sobre o assunto para não atrapalhar nas investigações.

Em nota, a embaixada do Brasil em Nova Delhi informou que "tem buscado prestar toda a assistência consular cabível à brasileira". Disse que, imediatamente após tomar conhecimento dos fatos, procurou contato com a cidadã brasileira e as autoridades locais.

"Paralelamente, diante da informação de dupla nacionalidade brasileira e espanhola, a embaixada do Brasil coordenou-se com a embaixada da Espanha, que informou estar prestando assistência consular às vítimas", disse o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores também afirmou que seguirá acompanhando todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades da Espanha e da Índia. Mas que "em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012", não vai fornecer informações adicionais sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.