Dados do IBGE apontam crescimento de 25% na renda do alagoano em quase 8 anos

De 2015 para 2023, a renda média do residente no Estado de Alagoas foi de R$ 901,00 para R$ 1.110,00, um aumento real de 23,13% e o sétimo maior crescimento no País. Os estados à frente de Alagoas no ranking (Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Mato Grosso, Goiás e Maranhão) têm o agronegócio como principal propulsor da economia, o que favorece a estatística, mas não necessariamente indica o potencial ganho de famílias situadas em camadas sociais mais vulneráveis.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quarta-feira (28), e a Secretaria de Fazenda de Alagoas fez a atualização dos valores de 2015 pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para demonstrar o ganho real da renda.
No caso de Alagoas, a receita é outra, conforme explica a secretária da Fazenda do Estado de Alagoas, Renata dos Santos. “Nos últimos anos, Alagoas diversificou sua economia, com a instalação de indústrias no Estado, com a implantação de polos logísticos e o aumento do turismo, que tem uma cadeia produtiva ampla. Além disso, temos programas de distribuição de renda que são muito exitosos. Os resultados do crescimento consistente do ganho familiar per capita apontam claramente para a redução de uma desigualdade histórica de renda em Alagoas”.
Além da alta expressiva de renda per capita na comparação com a própria realidade do estado, o crescimento registrado por Alagoas entre 2015 e 2023 ficou muito acima da média nacional, de 12,83% - ou seja, 10,3 p.p. abaixo do registrado em Alagoas.
“O mais importante é que os alagoanos não tiveram perda do poder de compra, mas, sim, um aumento. Isso é bastante significativo, pois mostra que nossa economia está mais forte”, comenta Renata.
Os números mostram ainda que Alagoas, por exemplo, passou a ter uma renda per capita apenas R$ 3,00 menor do que o vizinho Pernambuco, que é de R$ 1.113,00, e um dos estados tradicionalmente à frente no indicador de renda, especialmente em função da produção econômica geral. No entanto, no período analisado (2015-2023), a renda dos pernambucanos teve uma queda de 10,51%.
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