Hélcio Nunan Macedo, ex-técnico e jogador da seleção brasileira de vôlei, morre aos 94 anos
Técnico com passagem marcante pelo vôlei brasileiro por sete décadas, onde também atuou como dirigente, Hélcio Nunan Macedo morreu nesta quarta-feira, aos 94 anos, em Belo Horizonte.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), por meio de nota, manifestou a sua solidariedade aos familiares e decretou luto oficial de três dias. Nunan Macedo não se limitou a trabalhar como técnico e também esteve em cargos diretivos como a presidência da Federação Mineira de Vôlei, além de ter sido supervisor das seleções de base na CBV.
"Recebemos a notícia com imensa tristeza. Hélcio se preocupava muito com o desenvolvimento dos jovens talentos. Seu objetivo não era apenas formar atletas, mas cidadãos", diz parte do texto da CBV.
A entidade destacou ainda a sua atuação como esportista e citou o legado deixado para para a modalidade nacional. "Fez parte da história de diversos medalhistas olímpicos e deixou um imenso legado para o vôlei nacional."
Como atleta, Hélcio Nunan também deixou a sua marca ao integrar a seleção masculina no início da década de 1950, onde participou do primeiro Campeonato Sul-Americano. Como treinador, ele comandou a seleção feminina do Brasil entre 1965 e 1967.