Unesp expulsa 4 universitários por trote violento que fez com que aluna fosse internada na UTI

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, expulsou quatro alunos após um trote violento contra uma universitária de 21 anos, que chegou a ficar em coma e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido a complicações de saúde provocadas pela ação. A informação foi divulgada pela instituição nas redes sociais.
O caso ocorreu em julho de 2023, no entanto, as medidas de desligamento foram oficialmente divulgadas pela instituição educacional em uma publicação nas redes sociais nesta semana, como desfecho do processo interno.
De acordo com o portal Metrópoles, na data do ocorrido, a aluna da Unesp foi supostamente coagida a realizar uma série de flexões e a ingerir bebidas alcoólicas em diversas repúblicas estudantis, onde tais líquidos eram misturados com ingredientes como vinagre, pó de café, mostarda, sal e pimenta.
Devido ao trote violento, ela passou mal, necessitando de cuidados intensivos na UTI. A vítima formalizou a denúncia junto à Ouvidoria da universidade em 7 de julho e solicitou sua transferência para outra unidade de ensino.
Além dos estudantes expulsos, a nota da Unesp informa que o diretor da universidade impôs suspensão de 120 dias a outros quatro alunos e suspensão de 45 dias a um aluno. Nenhum dos estudantes punidos teve a identidade revelada.
Segundo a Unesp, a investigação policial também está em curso. Um inquérito está em andamento para apurar o crime de lesão corporal contra sete estudantes da unidade. A universidade forneceu as informações dos sete indivíduos sob investigação à Polícia Civil.
"Cumpre-nos ainda ressaltar que o processo policial é totalmente distinto do nosso processo disciplinar, de tal modo que suas sentenças, efeitos e decisões são independentes", informou a instituição educacional na nota.
O foco do processo se concentrou em duas repúblicas, onde o trote teve início e onde ocorreu o grave desfecho. Quatro comissões adicionais serão formadas para apurar eventos relacionados em outras repúblicas mencionadas na denúncia registrada na Ouvidoria Local.
A universidade também informou que planeja lançar campanhas permanentes de conscientização e combate ao trote. Além disso, a Comissão Local de Direitos Humanos ficará responsável pela criação de um memorial em homenagem às vítimas do trote.
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