Professora morta no Rio teria sido queimada ainda com vida, diz laudo
O corpo da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrado carbonizado no último sábado, 12, no Rio de Janeiro. Segundo aponta o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) obtido pelo jornal Extra, a vítima ainda estava com vida quando teve o corpo queimado, e morreu por aspiração de fuligem.
A ex-namorada da educadora, de 14 anos, foi apreendida, e a mãe da adolescente, Paula Custódio Vasconcelos, foi presa. Elas foram capturadas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, enquanto tentavam fugir.
De acordo com o jornal, ferragens e tecidos que estavam no local onde a professora foi morta levam a polícia a acreditar que a vítima estava em uma mala quando atearam fogo nela.
Ao Terra, a Polícia Civil informa que mãe e filha são as principais suspeitas pelo crime de sequestro seguido de morte. A motivação ainda é investigada.
Segundo a investigação, as duas sequestraram Vitória, fizeram transferências por meio da conta bancária da vítima e até pediram resgate para a família da professora.
Os agentes realizaram um trabalho de inteligência e identificaram o paradeiro da vítima como sendo a residência da ex-namorada dela, na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará. Vitória e a adolescente apreendida tiveram um relacionamento e, de acordo com a Polícia Civil, a jovem foi atraída ao local pela ex-companheira.
Como o corpo foi encontrado carbonizado, exames periciais confirmaram a identificação. Segundo a 35ª DP, a mãe da menor, que ajudou no crime, já tinha mandado de prisão em aberto por roubo qualificado.
O Terra não localizou a defesa das suspeitas até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.