Mãe de menino de Taquarana com atrofia muscular precisa de ajuda para comprar suporte ventilatório
A mãe do pequeno Ruan Miguel Souza dos Santos, 05 anos, está precisando de ajuda financeira para comprar suporte ventilatório. Ruan Miguel sofre com Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma enfermidade rara, degenerativa, e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores.
Natural de Taquarana, Ruan está internado no Hospital Geral do Estado, em Maceió, há cerca de duas semanas. Ele precisa fazer uso de um aparelho conhecido como "Bipap", de suporte ventilatório, para receber alta da unidade de saúde, continuar com os cuidados médicos em casa, e para melhorar a respiração.
Conforme Ana Lúcia, mãe de Ruan Miguel, o aparelho custa aproximadamente R$ 30 mil e a família não possui condições financeiras para arcar com o equipamento.
Ana Lúcia conta que deixou de trabalhar para cuidar do filho e que o esposo "vive de bico", e nem todo mês a família tem a renda esperada para suprir as necessidades da criança.
"Por causa da AME, ele precisa do aparelho respiratório para usar em casa todas as noites, porque ele precisa de mais oxigênio pela noite, porque tem dificuldade de respirar principalmente neste período. O hospital tem o aparelho, inclusive ele está usando todos os dias, mas não pode fornecer para domicílio. A médica me falou que ele só pode ter alta quando tiver esse aparelho, porque ele vai precisar assim que chegar em casa. Ele vai ter que fazer o uso dele todas as noites, e durante o dia também, dependendo da situação, se ele cansar", disse Ana Lúcia.
"Ele deu entrada no hospital com febre alta, vômito e fadigado. Na primeira vez que ficou internado, ele ficou no Hospital Chama, em Arapiraca, ficou na UTI. Fomos no Hospital de Emergência de Arapiraca, ficamos dois dias em observação e ele foi transferido para o HGE. Ficou na UTI, passou 10 dias e foi liberado para enfermaria. E está até agora", acrescentou a mãe.
Ainda de acordo com Ana Lúcia, Ruan vai precisar de um quarto adaptado, para o uso do aparelho.
"Eu morava de aluguel até pouco tempo, mas aí consegui um "chãozinho", construí dois cômodos, mas não consegui construir mais por falta de dinheiro. Ele vai precisar de um quarto todo adaptado para ele, para o uso do aparelho, mas primeiro precisamos do aparelho primeiro para sobrevivência, e depois corremos atrás. Meu filho é dependente de fralda, por 24 horas", destacou.
Quem tiver interesse em ajudar a família a custear o equipamento pode entrar em contato com o número de telefone (82) 9 8155-3227, ou depositar uma quantia em dinheiro via Pix, pela chave: [email protected], em nome de Ana Lúcia Carlos de Souza.