“A-la, A-la, ala, Alagoas”, terra de Djavan, Hermeto Pascoal, Graciliano Ramos, Dandara, Nise da Silveira e tantos outros guerreiros que mostram o porque do alagoano ser um povo forte e querido, assim como o Estado.

Praias belíssimas emolduradas por coqueirais, desertas ou bem frequentadas, pousadas charmosas e hotéis modernos, restaurantes com gastronomia de qualidade internacional, artesanato único, eventos culturais de qualidade e noites animadas, um povo simpático e hospitaleiro. Características como essas mostram o porque de Alagoas ser um dos lugares mais procurados do mundo.

O Estado é um recanto abençoado por Deus, que o presenteou com uma belíssima costa litorânea. Com 232 KM de extensão, o litoral alagoano se notabiliza pela variação da tonalidade das águas, ora esverdeadas, ora de um intenso azul, aquecidas por um sol que reina praticamente o ano inteiro, proporcionando às pessoas demorados refrescantes banhos, sob a brisa aconchegante do Atlântico, que turisticamente se divide em dois.

O litoral norte, conhecido por seus recifes de corais, vai de Maceió até Maragogi, na divisa com o estado de Pernambuco e o acesso é feito pela Rodovia AL 101 – Norte. Atualmente, esse corredor turístico denominado “Costa Dourada”, que engloba nove municípios da região: Paripueira, Barra de Santo Antonio, São luiz do Quitunde, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras, Porto Calvo, Japaratinga e Maragogi.

O litoral sul, destacado pela beleza de suas lagoas, estuários, falésias, dunas e deltas de rios que desaguam no Atlântico, contemplando os municípios de Marechal Deodoro, Barra de São Miguel, Roteiro, Jequiá da Praia, recentemente desmembrada do município de São Miguel dos Campos, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu. Esses municípios têm potencial turístico diversificado e oferece aos visitantes um variado leque de opções e são ligados à capital pela AL 101-sul.

A gastronomia encanta o paladar dos turistas. São pratos feitos com diversos ingredientes e os mais nobres frutos do mar, principalmente o sururu e massunim, moluscos do estado. Os restaurantes oferecem cardápio diversificado, com opções da culinária regional e internacional. A variedade é imensa e o estado possui polos gastronômicos para todos os gostos.

Para aumentar as belezas, os coqueiros estão presentes em todo o Estado, ornamentando o litoral e proporcionando aos alagoanos e visitantes sombra e água fresca. Do fruto do coco se extrai o leite para realçar o sabor dos pratos à base de frutos do mar e também para a fabricação de doces e cocadas, sobremesas deliciosas da culinária local.

Com as mais diversas características dependendo da sua ligação com o Oceano Atlântico, ora direta, ora através de canais, as principais lagoas, Mundaú, Manguaba, Roteiro e Jequiá, oferecem fartura de alimentos.

O complexo estuarino-lagunar de Mundaú/Manguaba, o mais importante do estado pela proximidade da capital, pela sua produtividade e por serem as duas maiores em extensão(34 Km2 e 23 Km2 respectivamente) se unem por canais sinuosos e cheios de exotismo, que permitem uma navegação regular entre ilhas, cidades ribeirinhas e vastos manguesais. Neste cenário rico em atrativos é possível apreciar um dos mais belos pôr-do-sol, onde o sol com toda a sua intensidade deixa-se levar pelo encanto das águas.

Uma mistura de raças, cores e sabores fazem de Alagoas um estado único. Da Serra da Barriga, vem a descendência negra de Zumbi. Os trançados das linhas produzem as rendas; filé, boa noite, labirinto… e das palhas, bolsas, cestas e peças de design singular de consumo obrigatório. As danças alegres, o cruzar das fitas e espelhos transmitem a todos o verdadeiro espírito alagoano. Do canto das destaladeiras de fumo em Arapiraca, dos sertanejos. Do Litoral ao Sertão, Alagoas é repleta de riquezas.

A cultura alagoana é enraizada no Folclore e tem grande representatividade no Estado com o Guerreiro, Baianas, Toré de Índios, Bumba meu boi, Caboclinhos, Cavalhada, Chegança, Coco, Fandango, Pastoril, Reisado, Vaquejada e outras representações.

História de Alagoas

Alagoas é o segundo menor estado do Brasil e faz fronteira com o Oceano Atlântico a leste, Sergipe ao sul, Pernambuco ao norte e oeste e Bahia a sudoeste. Sua história está ligada ao processo de colonização brasileira no século XVI e sua economia tem o setor terciário como o mais forte.

A região foi inicialmente povoada e aproveitada economicamente pela retirada do pau-brasil, primeiro ciclo econômico do Brasil. Inicialmente a região era habitada pelo índios caetés, por volta de 1534, e pertencia à capitania hereditária de Pernambuco.

A região, nesse período, desenvolveu suas atividades econômicas, ligadas ao plantio da cana-de-açúcar. Outras atividades também se desenvolveram, como o cultivo de mandioca e tabaco, bem como a pesca. Em 1711, a Comarca de Alagoas foi criada, desmembrando-se da capitania de Pernambuco.

Em 1839 foi criada a cidade de Maceió, que passou a exercer a função de capital da província. Em 1891, no dia 11 de julho, foi assinada a primeira Constituição do estado. Além disso, Alagoas elegeu os dois primeiros presidentes do Brasil República: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Depois disso, Fernando Collor de Melo.

O estado é rico e famoso pelas belezas, municípios históricos com culturas praticadas até hoje é conhecido por ser alegre e bem receptivo.