Assassinato de policial civil na zona rural de Maragogi foi motivado por briga por terreno
A Polícia Civil de Alagoas informou, nesta quinta-feira (19), que o policial civil Luciano Francisco Moura, de 48 anos, foi morto devido a uma briga por um terreno no assentamento Aquidaban, na zona rural do município de Maragogi, no litoral de Alagoas. O mandante do crime foi preso nessa quarta (18), na mesma cidade, enquanto o suspeito de cometer o homicídio foi detido no sábado (14).
Segundo o delegado Thales Araújo, coordenador da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol) e responsável pelas investigações, a briga pelo terreno acontecia entre o suspeito de ser mandate do assassinato e uma segunda pessoa, para qual a vítima trabalhava. O terreno em questão já era alvo de disputa entre eles, tendo, inclusive, registro de Boletins de Ocorrência e situações de conflitos anteriores ao crime.
"Esse terreno era disputado entre esse indivíduo preso e uma terceira pessoa para quem o Luciano prestava serviço. O Luciano tomava conta do terreno, era uma disputa pela posse do terreno”, disse Araújo, que completou: “Os trabalhos começaram em novembro, com a morte do Luciano, e o suspeito já vinha sendo investigado. Depois que já tínhamos bastante elementos, a gente representou pela prisão dele e de outro elemento, e projetamos a operação para capturá-lo, o que foi possível ontem."
A autoridade policial afirmou que não foi descartada a possibilidade do envolvimento de outras pessoas no crime. “Pode ser que outras pessoas sejam identificadas. Há a suspeita de que haja pelo menos mais um indivíduo."
Durante a prisão, a policia apreendeu uma arma de fogo - que possui registro -, e celulares do suspeito.
Relembre o caso
O policial civil Luciano Francisco Moura, de 48 anos, foi morto com um tiro na cabeça, em novembro do ano passado, no assentamento Aquidaban, na zona rural de Maragogi.
À época do crime, o corpo foi localizado por pessoas próximas da vítima, quando já estava sem vida. As informações dão conta de que Luciano é natural de Recife e estava residindo na casa de uma tia, próxima ao local onde foi executado.