Censo 2022 indica que 70 dos 102 municípios de AL apresentam redução populacional

Por redação com Gazetaweb 08/01/2023 07h07 - Atualizado em 08/01/2023 09h09
Por redação com Gazetaweb 08/01/2023 07h07 Atualizado em 08/01/2023 09h09
Censo 2022 indica que 70 dos 102 municípios de AL apresentam redução populacional
Censo IBGE - Foto: Reprodução

A prévia do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que Alagoas registra, até o momento, um total de 3.125.254 habitantes. Em 70 dos 102 municípios alagoanos, há uma redução do número populacional. Os dados são referentes até o dia 25 de dezembro e mostram ainda que o Brasil chegou a 207.750.291 habitantes.

Neste último levantamento, Maceió ainda não tinha atingido o número de 1 milhão de habitantes, com 960.667 pessoas recenseadas. A prévia também apontava que Arapiraca conta atualmente com 235.085 habitantes.

Já Pindoba, na Região Norte de Alagoas, continua sendo o município com o menor número de habitantes, com uma prévia de 2.734 pessoas. Comparando com o último Censo realizado em 2010, pelos dados divulgados, em média, alguns municípios tiveram redução populacional de 2 mil habitantes. Entre os que apresentam maior perda está Atalaia.

Em 2010, a população local era de 44.379 habitantes; a prévia do Censo 2022 traz uma população de 37.356 pessoas. A perda chega a mais de 7 mil habitantes. Já a cidade de Marechal Deodoro, no Litoral Sul do estado, teve um crescimento populacional de mais de 15 mil pessoas. Há 12 anos, a população local era de 45.994 habitantes; atualmente, a prévia do levantamento contabiliza 61.177 habitantes.

As cidades que estão com redução populacional são Água Branca, Anadia, Atalaia, Batalha, Belo Monte, Boca da Mata, Branquinha, Cajueiro, Campo Alegre, Campo Grande, Canapi, Capela, Chã Preta, Coité do Nóia, Colônia Leopoldina, Coruripe, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Feliz Deserto, Flexeiras, Girau do Ponciano, Ibateguara, Igaci, Igreja Nova, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jacuípe, Jaramataia, Jequiá da Praia, Joaquim Gomes, Jundiá, Junqueiro, Limoeiro de Anadia. Seguem ainda na lista até o momento Major Isidoro, Maravilha, Mar Vermelho, Mata Grande, Matriz do Camaragibe, Messias, Minador do Negrão, Murici, Novo Lino, Olho d’Água do Casado, Olho d’Água Grande Olivença, Palestina, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Passo de Camaragibe, Paulo Jacinto, Penedo, Piaçabuçu, Pindoba, Piranhas, Poço das Trincheiras, Porto Calvo, Quebrangulo, Roteiro, São Brás, São José da Laje, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Campos, São Sebastião, Senador Rui Palmeira, Tanque d’Arca, Taquarana, Teotônio Vilela, Traipu, União dos Palmares e Viçosa.

Os números foram calculados com base nos questionários do Censo 2022 respondidos até a data mencionada. Foram utilizados o resultado prévio nos municípios onde a coleta já havia terminado e uma combinação de dados coletados e estimativas para os demais municípios.

A divulgação tem como objetivo cumprir a lei que determina ao Instituto fornecer, anualmente, o cálculo da população de cada um dos 5.570 municípios do país para o Tribunal de Contas da União (TCU). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada.

ATRASO


O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE, e a última foi feita em 2010. O atraso de dois anos – já que em 2020 deveria ter ocorrido um novo levantamento pelo instituto – foi em decorrência da pandemia da Covid-19 e do corte de verbas previstas para a operação. Através dele, é possível analisar detalhes sobre como vive a população brasileira: renda, etnia, raça e grupo familiar.

A edição de 2022, que começou no início de agosto, é necessária para observar os dados atualizados do Brasil, em especial, no contexto dos dias atuais. Cento e oitenta mil recenseadores iniciaram o período de visita a 76 milhões de domicílios no Brasil, para coletar dados da população que vão servir de subsídio para que estados, municípios e a União possam formular suas políticas públicas.