Grupo de mulheres fará ato público antes do julgamento de acusado de matar professora, em Arapiraca

Por redação 16/11/2022 21h09 - Atualizado em 13/06/2024 17h05
Por redação 16/11/2022 21h09 Atualizado em 13/06/2024 17h05
Grupo de mulheres fará ato público antes do julgamento de acusado de matar professora, em Arapiraca
Ato público - Foto: Reprodução

Grupos de mulheres que lutam e combatem a violência contra a mulher participarão no próximo dia 22 de novembro (terça-feira) de um ato público, em frente ao Fórum de Arapiraca, a partir das 8 horas da manhã, em momentos que antecedem o julgamento do acusado de matar a esposa carbonizada em 2011, no bairro no bairro Cacimbas, em Arapiraca.

O momento de protesto servirá como uma forma de chamar a atenção das autoridades para os crescentes números de feminicídio registrados em Alagoas. As participantes estarão trajando roupas brancas e convidam a quem quiser se fazer presente no ato, para que compareçam. Ex-alunos da professora Claudenice Oliveira Pimentel, mulher morta carbonizada pelo então cabo da Polícia Militar, também estarão presentes.

Além de Claudenice Oliveira, a filha da professora e enteada do ex-militar, Kerolly Thallya Batista, também foi atingida pelas chamas, mas sobreviveu ao crime. O acusado, mesmo ferido, foragiu do local em uma motocicleta. O julgamento do caso, que chamou a atenção da população na época, ocorre 11 anos após o fato.

Militares do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, controlaram as chamas e resgataram Kerolly com vida. Ela apresentava sinais de estrangulamento e suas roupas estavam encharcadas com gasolina.

O júri acontece no Fórum de Arapiraca, a partir das 9h.