Após pedido ao MP, FAF define que torcidas organizadas de Pernambuco estão proibidas no Rei Pelé

A Federação Alagoana de Futebol (FAF) se pronunciou, nesta terça-feira (01), e definiu que as torcidas organizadas do Sport Recife estão proibidas de participar do confronto em Maceió, contra o CRB, neste sábado (03). A partida acontece no Rei Pelé, às 17h e poderá ter presença da torcida pernambucana, só não poderão entrar no Trapichão, as organizadas. A decisão se estende para os futuros confrontos entre equipes alagoanas e pernambucanas, em Alagoas.
Na última segunda-feira (31), o presidente da Federação Alagoana de Futebol, Felipe Feijó, esteve em reunião com a promotora do Ministério Público, Sandra Malta, para solicitar um posicionamento oficial do órgão, em relação à presença de torcidas organizadas de Pernambuco, em partidas em solo alagoano. Mas, tendo em vista o jogo deste sábado, entre o Galo da Praia e o Leão da Ilha, a proibição inicial foi definida pela FAF, enquanto as medidas judiciais, por parte do MP, ainda não são tomadas oficialmente.
Os torcedores do Náutico e a Polícia Militar de Alagoas ficaram no holofote, após a partida entre CSA e Náutico, na última terça-feira (30). Segundo o que foi apurado sobre as confusões que levaram ao pedido da FAF, ao MP e à proibição da presença das torcidas, naquela noite, a PM teve dificuldades para controlar alguns integrantes das torcidas organizadas do Timbu. Sendo registradas, inclusive, algumas denúncias de excessos, que teriam sido cometidos pela polícia alagoana.
Ainda não há um posicionamento oficial da Polícia Militar do Estado, que deverá circular um ofício, dentro dos próximos dias, para divulgar as normas de segurança para o dia do jogo. A força militar será bastante requisitada para manter o clima desportivo, já que o acesso ao Trapichão está impedido. Porém, durante a entrada e a saída dos torcedores, ainda podem existir situações de conflito.
A OAB-AL divulgou uma nota, na última quarta-feira (31), em repúdio aos acontecidos no Estádio Rei Pelé. O alvo da nota foi a Polícia Militar do Estado que, segundo a nota, teve uma atuação truculenta e que apresentou "excesso de autoridade", já queno vídeo do acontecido, todos os torcedores já estavam rendidos, de joelhos e mesmo assim apanharam dos agentes.
No posicionamento, o órgão ainda traz um dado alarmante. Entre os 27 casos de violência policial, registrados somente neste ano em Alagoas, todos foram cometidos pela PM.

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