Ação de combate à pobreza menstrual distribui cerca de 50 mil absorventes para mulheres carentes em Maceió
"Na adolescência usava panos no lugar de absorventes porque minha mãe, que também usava, não tinha dinheiro para comprar. Já faltei muita aula por estar menstruada e não ter absorvente". O relato é da dona de casa Maria Aparecida da Silva, de 51 anos. Hoje ela é casada, mãe de um filho e faz roupas de crochê e filé para uma loja de roupas e tem condições financeiras de comprar absorventes.
Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas, toalha de papel e, até mesmo, miolo de pão para impedir que o sangue suje as calcinhas.
Uma pesquisa encomendada pela empresa Always e feita pela plataforma de pesquisas Toluna aponta que, no Brasil, uma a cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Quase metade das entrevistas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acreditam que não ir à aula por falta do item de higiene impactou negativamente o seu rendimento escolar.
Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas e mulheres a produtos básicos para manter a higiene no período da menstruação. Não se restringe apenas à falta de dinheiro para comprar absorventes, mas tem relação direta com ausência ou precariedade no ambiente em que vivem, como falta de banheiros, água e saneamento básico.
Diante desse dura realizada, a LATAM Brasil e a Always vão distribuir gratuitamente 47.808 absorventes para Alagoas. Por meio do programa Avião Solidário, voos da companhia aérea transportam para capitais do Nordeste e do Norte mais de 1 milhão de absorventes doados pela campanha #MeninaAjudaMenina.
Os produtos serão entregues para a sede da Cruz Vermelha Brasileira, que fará a distribuição para as comunidades carentes.
“A pobreza menstrual vai além de um problema de saúde pública em todo o mundo. Ela afeta a confiança e autoestima e causa evasão escolar, impactando inclusive no futuro da educação e da economia do país”, disse Laura Vicentini, vice-presidente da P&G Brasil.
"Na adolescência usava panos no lugar de absorventes porque minha mãe, que também usava, não tinha dinheiro para comprar. Já faltei muita aula por estar menstruada e não ter absorvente". O relato é da dona de casa Maria Aparecida da Silva, de 51 anos. Hoje ela é casada, mãe de um filho e faz roupas de crochê e filé para uma loja de roupas e tem condições financeiras de comprar absorventes.
Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas, toalha de papel e, até mesmo, miolo de pão para impedir que o sangue suje as calcinhas.
Uma pesquisa encomendada pela empresa Always e feita pela plataforma de pesquisas Toluna aponta que, no Brasil, uma a cada quatro mulheres já faltou à aula por não poder comprar absorventes. Quase metade das entrevistas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acreditam que não ir à aula por falta do item de higiene impactou negativamente o seu rendimento escolar.
Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de meninas e mulheres a produtos básicos para manter a higiene no período da menstruação. Não se restringe apenas à falta de dinheiro para comprar absorventes, mas tem relação direta com ausência ou precariedade no ambiente em que vivem, como falta de banheiros, água e saneamento básico.
Diante desse dura realizada, a LATAM Brasil e a Always vão distribuir gratuitamente 47.808 absorventes para Alagoas. Por meio do programa Avião Solidário, voos da companhia aérea transportam para capitais do Nordeste e do Norte mais de 1 milhão de absorventes doados pela campanha #MeninaAjudaMenina.
Os produtos serão entregues para a sede da Cruz Vermelha Brasileira, que fará a distribuição para as comunidades carentes.
“A pobreza menstrual vai além de um problema de saúde pública em todo o mundo. Ela afeta a confiança e autoestima e causa evasão escolar, impactando inclusive no futuro da educação e da economia do país”, disse Laura Vicentini, vice-presidente da P&G Brasil.