Bolsonaro sobre reajuste a carreiras policiais: “Isso está suspenso”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (19/1) que o reajuste salarial para servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Federal (PF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) está suspenso até que ele bata o martelo acerca do Orçamento previsto para 2022.
A proposta orçamentária deste ano prevê R$ 1,79 bilhão de aumento para as forças policiais. A equipe econômica é contra a medida e teme que a concessão de reajuste gere pressões de outros setores do funcionalismo. Bolsonaro tem até a próxima sexta-feira (21/1) para sancionar o texto.
Na terça-feira (18/1), servidores de mais de 40 categorias do governo federal fizeram manifestações por um reajuste salarial e uma reestruturação de carreiras.
“Há um grita, de maneira geral, porque a intenção inicial foi essa, não vou negar, de reservar alguns reajustes para policiais federais, policiais rodoviários federais e do o pessoal do Departamento Penitenciário Nacional. Então isso está suspenso. Estamos aguardando o desenlace das ações”, disse o chefe do Executivo federal durante entrevista à Jovem Pan News.
“Estamos aguardando o desenlace das ações. Ou seja, a gente pode fazer justiça com três categorias. Não vai fazer justiça com as demais. Sei disso, mas fica aquela velha pergunta a todos: vamos salvar três categorias ou vai todo mundo sofrer no corrente ano? O tempo vai dizer como a gente vai decidir aqui”, ressaltou.
No aguardo do Congresso
O colunista do Metrópoles Igor Gadelha apurou que o presidente quer aguardar o retorno dos trabalhos do Congresso Nacional, no início de fevereiro, para decidir se concederá ou não reajuste salarial e reestruturação da carreira a policiais federais.
O líder do PSC e vice-líder do governo na Câmara, deputado Aluísio Mendes (MA), afirmou Bolsonaro quer “tratar esse assunto” com os parlamentares e com a sociedade.
A ideia inicial do presidente era tratar da reestruturação da carreira, que diferenciaria mais o salário de entrada na PF do salário final das carreiras, via Medida Provisória.
Agora, de acordo com o líder do PSC, a tendência é debater isso entre fevereiro e março por meio de um projeto de lei que começará a tramitar pela Câmara dos Deputados.
A promessa de Bolsonaro aos policiais gerou insatisfação em outros servidores públicos. Funcionários da Receita Federal, por exemplo, estão em greve desde o fim de dezembro, com mais de 300 analistas tributários já tendo entregue seus cargos.
Diante da reação, aliados de Bolsonaro, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), já levantaram a hipótese de não conceder reajuste para nenhuma carreira do funcionalismo público.
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