Justiça procura Nego do Borel dentro de Reality após expulsão; entenda

Por Notícias da TV 23/10/2021 11h11
Por Notícias da TV 23/10/2021 11h11
Justiça procura Nego do Borel dentro de Reality após expulsão; entenda
Nego do Borel - Foto: Reprodução/Playplus

Nego do Borel foi expulso de A Fazenda 2021 em 25 de setembro, mas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro acreditava até recentemente que o cantor ainda estaria confinado no reality show da Record. O órgão pediu para que a comarca de Itapecerica da Serra (SP), onde a disputa é gravada, notificasse o artista sobre um processo de calote contra uma festa de 15 anos.


A confusão jurídica, a qual o Notícias da TV teve acesso, começou em 24 de setembro, um dia antes da expulsão do funkeiro. Uma petição foi protocolada pelos advogados da família da debutante no tribunal fluminense com o pedido para que o ex-peão fosse notificado sobre o caso em seu "novo endereço", no Estado de São Paulo.


Em 15 de outubro, 20 dias após a retirada do artista do reality, o juiz Flavio Citro Vieira de Mello determinou que uma carta precatória fosse enviada à Justiça paulista. Este procedimento é utilizado quando indivíduos estão em comarcas diferentes. Dessa maneira, a autoridade fluminense solicitou que um juiz de São Paulo informasse Borel sobre o processo.


No dia 18, o documento foi expedido para que um oficial da comarca de Itapecerica da Serra fosse até a sede do reality rural e notificasse Borel, réu na ação. O problema é que o ele não estava mais lá desde o mês passado, após ser acusado de estupro de vulnerável contra a modelo Dayane Mello.


Questionado pela reportagem, o Tribunal de Justiça de São Paulo disse que ainda não recebeu a respectiva carta precatória. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou que os advogados de acusação informaram o órgão sobre a expulsão de Borel na última quarta-feira (20). quase um mês após o fato, e solicitaram que o cantor seja notificado em seu endereço no Rio de Janeiro.


Na sexta-feira (22), o juiz Flavio Mello cancelou o envio da documentação para a Justiça paulista. A assessoria de Nego do Borel informou que não se manifestará sobre o suposto calote. A Record não respondeu os questionamentos da reportagem.