Polícia coleta material no local em que menino Kauã foi encontrado morto em Arapiraca
A equipe da Delegacia de Homicídios de Arapiraca que investiga o assassinato do menino Kauan da Silva, de 11 anos, recolheu possíveis provas no local onde o corpo foi encontrado. A informação foi confirmada ao g1 nesta terça-feira (19) pelo delegado Felipe Caldas.
"Nós coletamos material, tanto biológico ou que possam ter sido utilizados pelos criminosos", afirmou Caldas, que coordena a Delegacia de Homicídios (DH) de Arapiraca.
Kauan era considerado desaparecido desde o começo do mês, quando saiu de casa no conjunto Brisa do Lago para conversar com colegas na rua em que morava. A criança foi encontrada morta na última sexta-feira (15), em uma fazenda próximo ao conjunto onde morava com a família.
O delegado também tenta localizar vídeos que possam ajudar a esclarecer o caso. "Nós fizemos uma busca no local onde o menino foi visto pela última vez para tentar encontrar câmeras que possam ter filmado o desaparecimento do menino. Isso pode contribuir com a investigação".
A Polícia Civil ainda deve intimar testemunhas a depor no inquérito. "É precoce dizer quem ou quantas pessoas serão ouvidas, mas essas oitivas também serão realizadas", pontuou Caldas.
O laudo da perícia realizada pelo Instituto Médico Legal apontou que a vítima foi morta com golpes de instrumento perfuro-cortante e descartou que o corpo tenha sido carbonizado. A Polícia Civil aguarda o recebimento do laudo para compor o inquérito.
"Nós ainda não recebemos os laudos da Perícia e do Instituto Médico Legal, então não posso afirmar nada sobre eles, mas para a polícia o caso é tratado como crime desde que o corpo foi encontrado", disse Caldas.
A assessoria de comunicação da Perícia Oficial informou que o prazo para remeter os laudos à Polícia Civil é de 10 dias úteis, contados a partir da data em que o corpo foi encontrado.