É falso que medicamento da Pfizer contra Covid-19 contenha hidroxicloroquina

Circula nas redes sociais um vídeo do apresentador Gilberto Barros informando que a Pfizer lançaria um remédio de prevenção à Covid-19 com a presença de hidroxicloroquina na composição. A informação é falsa. A farmacêutica norte-americana divulgou que estuda um medicamento via oral, mas negou que ele seja à base do medicamento citado na mensagem.
O comunicador não informa a fonte da informação, que circula também em texto no WhatsApp. “A Pfizer acaba de anunciar o lançamento de um novo remédio para controlar e prevenir a Covid. Atenção, Brasil, hidroxicloroquina, ela vai reaparecer em grandes laboratórios, que já faturam trilhões de dólares no mundo e não interessa para eles a tua vida. O novo remédio é o que os cientistas e muitos médicos rechaçavam e na verdade o presidente Bolsonaro esteve sempre certo, agora uma hidroxicloroquina com um ‘derivantezinho’ a mais”, diz o apresentador de um programa no Youtube.
“Azitromicina, ivermectina hidroxicloroquina salvando vidas para quem teve consciência e que se cobra o assassinato de brasileiros que não precisariam estar mortos”, acrescenta Gilberto. O vídeo não é encontrado no canal do apresentador, apesar dele já ter opinado em outro vídeo sobre o uso de cloroquina no tratamento contra a Covid-19.
As informações narradas no vídeo não procedem. Em nota a Pfizer reconheceu que estuda uma nova medicação, mas desmentiu o boato de que ele seria à base de hidroxicloroquina. O anúncio sobre o novo estudo foi divulgado no dia 23 de março no site oficial da farmacêutica.
“A Pfizer não está realizando nenhum estudo clínico de medicamento via oral à base de hidroxicloroquina. A companhia anunciou que está progredindo em um estudo de Fase 1 de uma nova terapêutica antiviral oral experimental para SARS-CoV-2, o vírus que causa Covid-19. O potencial medicamento oral PF-07321332, um inibidor de protease SARS-CoV2-3CL, demonstrou potente atividade antiviral in vitro contra a SARS-CoV-2 e outros coronavírus, sugerindo uso no tratamento de COVID19, além de ameaças futuras do vírus. O programa ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento e não se pode especular sobre qualquer potencial, cronograma ou resultado”, informou a empresa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), já confirmou que a hidroxicloroquina não serve para evitar Covid-19, além do medicamento aumentar o risco de efeitos adversos. É o caso também da ivermectina, produzida pela farmacêutica MSD (Merck Sharp and Dohme), que já esclareceu que não há evidências sobre os benefícios do medicamento no tratamento da Covid-19.
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