Governo vai contratar temporários para ajudar no pagamento do novo auxílio
A Medida Provisória encaminhada nesta quinta-feira (18) pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, que autoriza o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial, prevê a contratação de funcionários temporários para o Ministério da Cidadania e para a AGU (Advocacia-Geral da União).
De acordo com a MP, o Ministério da Cidadania poderá contratar funcionários para as atividades relativas ao processamento, análise, pagamento e prestação de contas. Já a AGU poderá abrir vagas temporárias para "atividades relativas a apoio administrativo para triagem e tratamento dos processos judiciais".
"A contratação de pessoal, no caso previsto nesta Medida Provisória, poderá ser efetivada em vista de comprovada capacidade técnica do profissional, mediante análise do curriculum vitae", diz o texto, que não especifica o número de vagas e nem a remuneração.
O Tribunal de Contas da União (TCU) estimou que 7,3 milhões de pessoas podem ter recebido o auxílio emergencial no ano passado de forma irregular e que outras 6,4 milhões de mulheres podem ter sido contempladas com a cota em dobro sem merecê-la.
Apesar de inicialmente o auxílio ser programado para quatro meses, segundo o governo, as contratações serão feitas por um "prazo máximo de um ano, admitida a prorrogação dos contratos, desde que o prazo total não exceda a dois anos".