Família cobra respostas da justiça sobre morte de coordenador de transportes da Secretaria Municipal de Saúde, em Pão de Açúcar
Familiares e amigos de José Petrúcio dos Anjos Filho, 29 anos, assassinado em janeiro de 2021, em uma churrascaria de Pão de Açúcar, no Sertão de Alagoas esperam da justiça respostas sobre o crime.
A vítima trabalhava como coordenador de transportes da Secretaria Municipal de Saúde do município. Segundo informações apuradas pela reportagem, a polícia já tem em mãos várias provas para a resolução do crime.
No dia do crime, a vítima estava em um restaurante da cidade, na companhia de sua esposa, irmã, dois amigos e dois sobrinhos, quando foi surpreendido pelos suspeitos, que chegaram ao local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra o homem, que faleceu no local, antes mesmo da chegada do socorro.
A família da vítima relatou que reconheceu o mandante do crime, como sendo um cidadão funcionário da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal). Ainda segundo o que foi informado, o homem seria integrante de uma quadrilha voltada para o tráfico de drogas, além de já ter praticado vários homicídios na região, inclusive tendo ligação com o homem que assassinou o pai de José Petrúcio dos Anjos Filho. Familiares ainda afirmam que existem policiais envolvidos no homicídio e atrapalhando as investigações.
De acordo com informações de testemunhas, o criminoso se fazia de colega da vítima. Sempre o cumprimentava, o elogiava e demonstrava bastante apreço pela vítima. No entanto populares afirmaram que o mesmo vivia falando mal do coordenador na região, implantando discórdias e falsas denúncias como forma de denigrir a imagem da vítima. Petson, irmão da vítima, já foi vítima de três tentativas de homicídio, sendo o último em dezembro de 2020.
Depoimentos, filmagens e fotos encontram-se em poder da polícia, porém nada foi feito.
Os familiares da vítima, cobram mais celeridade por parte das autoridades para a resolução do crime, visto que, os familiares vêm sofrendo constantes ameaças. É importante salientar que crianças de 11 e 12 anos assistiram a cena do crime. A esposa da vítima e familiares passam ainda por tratamento psiquiátrico.